Capítulo Seis

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Olá, meninas! Kkk, Heitor baixou em mim hj. Cap. 6 saindo quentinhoooo! Espero que gostem, amores.

Bora continuar divulgando e chamando as zamigas p conhecer nosso malvadão. Amo muito tudo isso <3 <3 

Estou correndo aqui para conseguir lançar o livro em breve, lindonas. 

Continuem dando uma chance ao Heitor... rsrs. Sei que é difícil, mas, persistam que a redenção dele será linda <3

Boa leitura!

Lani

CAPÍTULO SEIS

Sofia

Meu celular toca sobre o criado-mudo. Eu estico o pescoço na direção e faço uma careta ao ver o nome de Soraia na tela. Tem me ligado insistentemente desde que não apareci para o almoço que quis me enfiar goela a baixo. Deixo tocar até ir para a caixa postal. Preciso encontrar as víboras quando retornar ao Brasil e estabelecer alguns limites, ou não vão me deixar em paz nunca. Pego minha carteira e vou em direção ao terraço. Heitor deve estar lá. Paro nas portas de vidro e corro os olhos pelo amplo espaço. A brisa noturna sopra agradavelmente, fazendo minha pele arrepiar, me lembrando de que meus braços, e boa parte do torso, estão de fora. Heitor havia informado à minha personal stylist da nossa viagem para cá e ela providenciou uma seleção de vestidos espetaculares para os eventos que terei de acompanhá-lo. O modelo de hoje é muito ousado, embora longo. É branco, a saia ampla, com duas aberturas sensuais na frente, mostrando as pernas inteiras quando me movimento. A frente única é além de sexy, o decote profundo encontra o cinto prata que marca a minha cintura. Ela me ensinou o truque para não mostrar os seios inadvertidamente, no entanto. Basta usar discretas fitas adesivas e pronto!

Minhas sandálias são prateadas com pequenos brilhantes. O hotel indicou uma maquiadora e cabelereira e Heitor a contratou para cuidar de mim antes dos eventos. O penteado de hoje me fez ofegar quando me olhei no espelho. Uma trança, ricamente intrincada e afofada, desce sobre o meu ombro direito e uma tiara lateral, prateada, em estilo grego, completa o visual. Sem qualquer modéstia, nunca me vi tão bonita em toda a minha vida. Pareço uma deusa grega. Eu rio um pouco de mim mesma com tal presunção, então, meu olhar colide com o de Heitor e, meu Deus... Acho que pronuncio isso baixinho, meu deslumbramento sendo transferido todo para ele. Está usando um smoking negro, de caimento perfeito.

Sua figura exala riqueza, sofisticação, poder. E para o meu desgosto, estou irremediavelmente atraída, como a mariposa para a luz. Meu coração bobo acelera quando torno a encará-lo. Está recostado à balaustrada, um copo de uísque na mão, a outra enfiada no bolso das calças. Sua postura sugere relaxamento, mas, sei que é enganosa. Heitor Maxwell não relaxa jamais. Estamos a uma boa distância, contudo, posso ver claramente a expressão nos olhos azuis glaciais. Eles me devoram, percorrendo lentamente o meu corpo, me deixando quente, meu sexo pulsando. Tudo em mim está muito consciente dele como homem. Como o meu homem. As palavras invadem meu cérebro me assustando de imediato. Não, ele não é... Começo a negar e suspiro resignada. As circunstâncias não são as mais propícias, no entanto, é isso que Heitor é nesse momento: meu homem. O homem que me fez mulher. Estremeço com essa constatação.

Ele descarta o copo sobre a mesa perto da piscina e vem para mim. Todo o tempo seu olhar segurando o meu.

— Você está atrasada. — diz asperamente. Eu rio um pouco. Cheguei eram quase seis da tarde, só para contrariá-lo. Tomei banho correndo e fui me arrumar. Uma expressão intensa preenche seus olhos e ele me olha uma vez mais de cima a baixo, sussurrando: — valeu cada maldito minuto, no entanto.

Meu coração salta, não posso evitar. Está me elogiando? Eu não devia me importar, mas, quero que me ache bonita, sexy. Droga... Estou lelé da cuca. Como posso querer isso?

A DÍVIDA (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora