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Laboratório da K.S.I.

- Do que você está falando, Sandy? - João questiona, andando em direção da Sandy vagarosamente, com olhar de duvida em seu rosto.

Sandy olha para ele. Ela fica parada e faz todo o possível para não olhar para o chão, onde se encontram os corpos de Cage e seus guardas.

- Galvatron... Está funcional e agora opera por si próprio.

João fica boquiaberto, volta o olhar para Anna e então fica de frente para a parede a soca.

- O que falhou? - ele pergunta, virado para a parede, com a cabeça encostada na parede e os olhos fechados.

Sandy tem um Tablet em sua mão, onde contém o registro do processo de teste.

- Bom - continua Sandy - o vírus destruiu os sistemas da K.S.I., mas por algum motivo, o vírus não foi enviado diretamente ao Galvatron... Algo ou alguém cancelou a transferência. Após os sistemas de comunicação serem destruídos, ele assumiu uma autonomia e todas as comunicações foram desligadas.

- Foi o próprio Galvatron. - João fala - Eu achei que tinha concertado o projeto, mas só o deixei mais forte.

Ele se aproxima de Anna. Seus rostos se aproximam até suas testas e narizes tocarem um ao outro.

- O que vamos fazer agora? - Anna pergunta, sussurrando para que só ele ouça.

- Eu não sei, mas não podemos pedir ajuda aos Autobots, eles vão matar o Breakdown...

- Vamos sobrecarrega-lo. - Sugere Sandy, segurando um braço com a mão, em uma forma pensativa.

- É impossível, não existe nada comparado ao núcleo de energia de Galvatron. - Retruca João

- Você sabe que existe sim, papai - Diz IA, com alguns ferimentos e pequenos vazamentos de um liquido azul.

Ao falar isso, ela abre seu peito, expondo um núcleo brilhante de energia com uma cor azulada. João sabia que esse núcleo era como o de Galvatron, e que poderia destruí-lo. Mas João a ama. Ele não quer perder sua maior criação.

- Não Lizz, vamos encontrar um outro método, ok? Nós vamos...

- João, nós não temos muitas opções. E a Lizz é a opção mais viável para isso. - Afirma Anna.

João vai até IA e a abraça.

- Vocês não vão tira-la de mim.

- Acho que isso não será necessário. - Diz Sandy, com uma mão no queixo, parecendo bastante pensativa. - Me deem um tempo, enquanto isso, consigam o máximo de armas possíveis. Eu vou cuidar disso.

- Armas? Deixa comigo. - Responde Anna .

Apartamento de Anna, 3 horas depois...

- Isso é o que tenho. - Afirma Anna , com seus olhos fixos em uma maleta, repleta de armas de energia, granadas de fusão e facas - Mas acho que conseguimos dar conta.

- Temos que ser o mais breve possível - João fala, impaciente, deitado em um sofá branco do apartamento de Anna . - A cada minuto que passa, Galvatron cria mais um igual a si.

- Camila, IA, Sandy, como vão as coisas ai?

- Tudo certo. - Sandy afirma, pelo seu comunicador - Em instantes, teremos um drenador de energia atômica...

Laboratório da K.S.I.

- Só existe um problema, - continua Sandy, olhando para o drenador de energia - ele ainda não foi testado

- SANDY, NÃO TEMOS TEMPO PARA TESTES. - Anna grita, através de seu comunicador - Precisamos atacar, com urgência!

- CALMA... Está bem... Camila, IA e eu estamos dando os últimos ajustes e levamos até ai

- Certo.

Sandy vai até o recipiente, que contém o drenador. Enquanto isso, Camila e IA estão a procura de Galvatron, porém, a busca não foi algo que causasse trabalho.

- Sandy, vem aqui - Camila chama

Camila aponta para uma tela holográfica, onde uma reportagem ao vivo de Chicago

- ... no centro de Chicago, - diz a jornalista - o que aparenta ser, mais um dos visitantes cibertronianos. Não sabemos seu propó...

- Encontramos - Afirma IA, com um sorriso inocente estampado no rosto.

- Problema... Os Autobots também.

Algum tempo depois, no estacionamento abandonado...

- É bem provável, que os Autobots já estejam no local - afirma João, que esta escorado em uma parede

Lá estão todos - IA, Anna, Camila, Sandy, João e Breakdown. Todos se encontraram ali, para que pudessem armar um plano, juntamente de Breakdown, pois pelo seu tamanho, obviamente não sairia despercebido em locais públicos.

- Sim, e por isso, devemos agir logo - Afirma Anna, que está sentada em uma lata de ferro, com as mãos nos joelhos

- E qual é o plano? - Pergunta Breakdown, que também está impaciente, com os braços cruzados.

- Esse é o seu Show, Sandy - Anna fala

- Bom, o plano é o seguinte - Sandy começa a explicar o plano -: Nós, humanos, usaremos as armas que conseguimos para distrair os demais clones do Galvatron. Enquanto você, Breakdown, vai fazer de tudo pra colocar o drenador na centelha de Galvatron...

- E como vamos lidar com todos clones do Galvatron sozinhos? - Camila questiona

- Não estaremos sozinhos, - Afirma Anna, que agora está vendo imagens em tempo real do local com seu relógio - o exercito e forças Autobots classe 3 já estão no local... Só precisamos agir rápido, antes que a equipe Prime apareça no local.

- Ok. Suponhamos que eu consiga colocar o drenador na centelha exposta de Galvatron e o desligasse. Como derrotaríamos o resto deles? - Breakdown questiona

- Eles são mais fracos que o Galvatron, conseguem ser derrubados com suas armas. Porém, todos estão ligados ao cérebro de Galvatron... Funcionaria como uma colmeia: Se a rainha morre, a colmeia também morre.

- Ótimo. - Anna fala, descendo do latão de ferro - Temos muito a fazer agora, se aprontem... Menos você, Sandy. Você já fez de mais.

- Mas eu....

Anna anda em direção da Sandy. Ao chegar muito perto, coloca a mão em seu ombro e diz:

- Você precisa dormir, já está acordada a quatro dias seguidos. Você não tem condições. Quero que fique em meu apartamento.

- E vou ficar, e lutar! - Sandy finaliza, olhando com uma expressão séria para Anna, que então, entrega uma arma de fótons.

- Tá na hora de arrasar!

Então, Anna anda em direção a João e para na sua frente, olhando para ele, como não olhara faz tempo. Ela o ama muito, mas teme que algo possa acontecer com ele, pelo fato da sua inexperiência em combate. Eles aproximam seus rostos, colando suas testas. Ele coloca a mão em sua bochecha e sussurra.

- Vai ficar tudo bem, ok? Vamos conseguir e viveremos juntos pra sempre: você, Lizz e eu.

Anna sorri e fecha seus olhos. Com uma de suas mãos, ela segura a mão que João pôs em seu rosto e o beija, com todo amor que tem. Seus olhos lacrimejam. Ela sabe que um dos dois pode não sair vivo. E ela também sabe, que geralmente quem morre é o mais inexperiente. Isso pode ser um Adeus.

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