9ª maneira

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9ª maneira - use a varinha escondido em sua aula.

— Não! Você não vai! — dizia Fred, com uma seriedade raramente vista nele.

— Mas, Fred! — choramingou Sarah, batendo o pé, como uma criança.

— Você virou mais alvo da Umbridge que nós, e convenceremos aos nossos colegas, ninguém mais atura ela — interviu George, também preocupado.

— Não preciso que fiquem bancando os... — ela espirrou.

— É melhor você ir tomar uma poção com a madame Pomfrey — aconselhou Fred, abraçando-a — Deixe que a gente cuida do próximo item, descanse um pouco.

— Eu quero ação — reclamou Sarah, fazendo manha.

— Agora não, Sarah — disse George.

Ela espirrou de novo, e saiu, reclamando sobre namorado e irmão gêmeo idiotas.

— Vamos, antes que toque o sinal — George indicou a Fred.

— O que estão planejando? — Angelina lhes parou, no meio do caminho.

— Por que acha que planejamos algo? — perguntou George, sorrindo.

— Vocês sempre planejam — apontou Angelina, cruzando os braços — Desembuchem.

— Vamos praticar DADA — Fred disse, sorrindo inocentemente.

— Por que eu estou com o pressentimento de que vocês vão fazer outra loucura? — perguntou, desconfiada.

— Porque é verdade — George sorriu, maroto.

[...]

— Tem certeza de que vai querer fazer isso? — George perguntou para Angelina, enquanto entravam na sala de DADA.

— Claro. Algum problema com a minha ajuda? — ela perguntou e George corou, o que fez Fred segurar o riso.

— Não... Nenhum problema — respondeu, ainda corado.

A esse ponto, eles já tinham falado sobre o plano atual para a garota.

Aos poucos, a sala foi se enchendo de alunos, e a diretora veio logo depois.

— Abram os livros na página 267 e leiam todo o capítulo — ela parecia furiosa. Também, depois de ser humilhado na frente de todo mundo, qualquer um ficaria.

Angelina levantou a mão.

— Sim, Srtª Johnson?

— Eu já li esse capítulo, senhora — falou.

— E qual o problema em ler mais uma vez? Tenho certeza de que não fará mal algum. Sem mais reclamações! — ela se virou, mais irritada do que nunca.

— Aí, a mulher já está uma fera. Imagina a reação dela quando a gente começar — Fred murmurou para George.

— Isso vai ser incrível — eles tentaram não rir.

Passados uns 20 minutos — silenciosos — de leitura, George deu o sinal a Fred para que eles pudessem começar.

— Preparado? — perguntou.

— Sempre — Fred sorriu.

Wingardium Leviosa — George murmurou com a varinha e começou a fazer as coisas de Umbridge voarem, sem que ela percebesse.

— Poltergeist — disse um nascido muggle, fazendo os outros rirem.

— O que disse? — Umbridge perguntou, desconcertada.

Ele não respondeu, só continuou rindo, assim como o resto da turma.

— Por que vocês estão rindo? Parem agora! — ela se virou para ver o que era, mas George foi mais rápido e desfez o feitiço antes que ela visse — Leiam o capítulo e parem de rir imediatamente!

Ela se sentou novamente e, dessa vez, Fred lançou um outro feitiço (dessa vez, na xícara de chá dela).

Bombarda — murmurou e a xícara explodiu. Ele logo guardou a varinha.

Umbridge deu um pulo tão grande da cadeira que, se não fosse por ela ter se segurado na mesa, ela cairia de cara no chão.

Os alunos riram ainda mais.

— Sem varinha na sala de aula! — ordenou, levantando-se, rapidamente.

Aproximou-se dos alunos, avaliando de um em um. Fred e George também começaram a olhar de um lado par ao outro, fingindo curiosidade.

— Esse feitiço foi muito bem aplicado — ela deu um sorriso doce — Quem o fez? Foi estupendo!

Ninguém caiu nessa.

"Não somos amadores" pensou Fred.

— Cinco pontos para a Gryffindor! — ela parecia estar desesperando-se — Quem fez? Quem?

Os livros começaram a pegar fogo, fazendo com que todos afastassem-se rapidamente de suas carteiras.

Umbridge começou a procurar por sua varinha, mas sem conseguir encontrar. O fogo fazia-a lembrar-se do que aconteceu com os seus gatos de porcelana.

— Apaguem! Apaguem o fogo! — ela ordenou.

— Mas, professora, não trouxemos varinha. Não podemos usá-la — disse Angelina, calmamente.

— Alguém deve ter trazido! — gritou Umbridge, desesperada.

— Mas a senhora disse que não podemos usar — disse Lee.

— Eu permito agora — ela disse.

— A senhora não disse que podemos nos defender apenas com a teoria? Então, demonstre! — disse George, levantando uma sobrancelha.

De um momento para o outro, o fogo sumiu, e a professora começou a girar, procurando os responsáveis. Tonta, ela tropeçou e caiu de costas, fazendo todos rirem.

— Chega! Ninguém sabe a teoria de um simples feitiço de água? — ela gritou.

— A senhora mesma disse que nossos professores anteriores foram inúteis — disse Lee, despreocupado.

Para a sorte da professora, e azar dos estudantes, o sinal tocou.

Antes de sair, George sacudiu a varinha novamente, fazendo tudo levitar, inclusive as carteiras, fazendo a mulher gritar, desesperada.

— Sem aula por hoje, crianças! — gritaram para os segundanistas, que iam pelo caminho.

— Ela deve estar pensando que está enlouquecendo — Angelina começou a rir.

— Talvez esse seja o motivo da saída dela: a loucura — disse Fred, divertido.

Quando chegaram ao Salão Comunal, para o tempo livre, viram Hermione preocupada.

— Escutem... Sei que ela é insuportável, mas estão exagerando — ela começou a discursar.

— E ela não exagerou quando fez aquelas cicatrizes em Harry e Sarah? — perguntou Fred, irritado.

— Ela não vai sair facilmente, precisamos apelar — disse George, calmamente.

— E, acredite, estamos nos controlando — disse Fred, antes de se afastarem.

20 maneiras de irritar Dolores UmbridgeOnde histórias criam vida. Descubra agora