Zelo

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E aí, galerê? 

Olha a gente chegando no meio da tarde com surpresa para vocês e, principalmente, para a @SBFernanda!

Ela deveria ter sido postada ontem, mas eu, para desespero da minha amiga e parceira @DaniVi, sou um tantinho enrolada - mas por bons motivos chamados: workaholic. Mas, saibam que essa história foi escrita e pensada com muito carinho, porque é um presente de aniversário para a Fer, essa menina doce, maravilhosa, que sempre nos ensina tanto sobre a nossa língua-mãe e nos presenteiam com histórias cheias de sentimentos, lições importantes e uma mensagem que aquece o coração.

Com "Meu Sonho", pretendemos mostrar a nossa gratidão de tê-la conosco <3

Já falei bastante, né? Mas é empolgação com a minha primeira parceria com Dani. Essa super amiga que o mundo da fanfiction me deu e que eu tanto amo e admiro.

Ah, antes de tudo, gostaríamos de agradecer a @UzuKitsune do Narutos Shippers Designers por essa capa linda! Obrigada por sempre nos ajudar com essas artes maravilhosas!

Esperamos muito que gostem! :D
  

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"Uma definição não encontrada no dicionário: 'Não ir embora'

- ato de confiança e amor." (A Menina Que Roubava Livros)

Hinata se encontrava mais uma vez no hospital de Konoha. Não, ela não estava doente, porém não podia dizer o mesmo da sua irmãzinha. Ao seu lado estava seu pai. Ela apertava a mão dele, em uma tentativa de confortá-lo. Todo inverno, essa cena se repetia. Hanabi sofria de bronquite aguda, que lhe causava dores no peito e falta de ar. Se já era difícil para um adulto, imagina para uma criança de sete anos? Quando a crise começava e a nebulização em casa não era o suficiente, corriam para a emergência para que a menina fosse medicada.

Levantaram-se rapidamente com a chegada do médico.

— Ela está dormindo agora. Preciso que ela fique essa noite em observação, tudo bem? – questionou o médico.

Os dois assentiram para, em seguida, entrarem no quarto em que Hanabi estava. Momento em que Hiashi aproveitou para afagar os cabelos de sua caçula, em uma demonstração de carinho e afeto.

— Queria trocar de lugar com ela.

— Eu também. – disse Hinata, sentando ao lado da irmã.

— Você deve ir pra casa, tem aula amanhã, precisa descansar... – Hiashi disse, sem olhar para Hinata.

— O senhor que deveria ir para casa, afinal, trabalha pesado amanhã e necessita de descanso. – ela levantou e abraçou o pai pelas costas. Hiashi colocou uma das mãos sobre a da filha mais velha.

— Filha, você está no último ano, precisa ir a escola.

Hinata sorriu e o virou para encará-lo.

— Pai, já consegui bolsa para duas faculdades. Tenho certeza que matar uma aula não vai me fazer mal. - ela beijou o rosto do pai.

Ele olhou para Hanabi dormindo tranquila, confiava na filha mais velha, sabia que ela iria cuidar bem da pequena. Suspirou cansado. Trabalhava na própria oficina localizada no Centro da cidade e não demoraria chegar a hora em que precisaria levantar para começar a sua labuta.

Hinata e Hanabi eram seus maiores tesouros. A morte de sua esposa foi prematura, durante o parto da filha caçula. Olhando para o rosto de quem tanto amava, descansando em seu leito, Hiashi prometeu que se dedicaria em criar suas meninas para crescerem mulheres fortes, que não se curvassem à ninguém, que lutariam pelos seus sonhos e ideais. Promessa que se cumpria.

Embora fosse tímida, Hinata, mostrava a cada dia possuir pulso forte para tomar suas decisões e uma mulher que não se deixava intimidar ou humilhar. Foi com essas lembranças e constatações, que ele deu um beijo na testa da mais nova e abraçou a mais velha.

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