6- D O M Í N I O

1.1K 120 145
                                    

"Nos dias de hoje"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



"Nos dias de hoje"

Finalmente havia chegado o dia. Mal havia notado que duas semanas haviam passado desde que Lucca caira direitinho em minha armadilha, e aqui estava eu. Pronta para o dia em que encararia aqueles olhos azuis outra vez.

Eu sabia que à primeira vista encontraria em seus olhos um nada, ou tamanha confusão. Na pior das hipóteses, eu tinha um plano para cada uma das alternativas. Eu teria que contar com a hipótese de Lucca me reconhecer. Eu não queria que Lucca sofresse sem saber quem tanto atormentava a sua vida. Eu queria dar à ele o gostinho de saber quem o machucava, mas mesmo assim não poder fazer nada.Eu o faria se sentir fraco, miserável e impotente tal como ele me fez sentir um dia.

O pior mentiroso é aquele que mente e acredita nas próprias mentiras, então eu não podia negar que uma parte de mim que eu julgava ter morrido com minha verdadeira identidade ainda estivesse viva. Eu ainda me sentia atráda pelo filho da puta do Accio.

Mesmo que nosso primeiro contacto após anos acontecesse apenas hoje, era possível sentir a tensão e os arrepios em meu corpo só ao observá-lo. Eu não podia mais fingir não sentir meus seios pesar e o centro contrair só de olhar o homem andar pela casa com aquela aura imponente e intocável.

Meu corpo clamava pelo seu como nunca antes, mesmo após 10 anos distantes aquela atração dos demônios ainda existia. Embora agora fosse algo puramente carnal. Eu podia sentir a mudança em mim, aquelas antigas sensações, como o estômago apertado e bochechas coradas que a sua presença causava já não existiam mais. Tudo que eu conseguia sentir por Lucca era ódio e tesão.

Uma tesão tão grande que me atormentou por dias até eu ser obrigada a aliviar com alguém encontrado em uma boate que eu frequentava quando queria caçar. Naquele dia eu só procurava uma foda bem quente e selvagem. Eu podia ser bem selvagem quando queria e isso sempre assustava os homens que se atreviam a cruzar o meu caminho. Viajando em pensamentos, me lembrei desse mesmo dia, há 4 dias atrás, quando me vestia em frente ao espelho.

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Eu havia caprichado em meu visual, colocando um vesido Armani preto justo até aos joelhos, de costas abertas, que tinha um enorme decote v que ia té ao meu umbigo deixando os meus seios bem acentuados.

Resumindo, eu estava uma maçã do pecado prontinha pra Adão morder. E mordeu, pois logo que cheguei à Flame, a boate mais frequentava pelo pessoal do submundo, encarei o meu Adão da noite.

Ao contrário do que vocês devem estar pensando eu não era a presa. Embora eu fosse a maçã, eu escolhia quem me morderia e seria envenenado por mim em questão de segundos. Eu era a maçã da branca de neve, linda por fora mas tóxica e venenosa por dentro. Só que claro, nem todo mundo sabia disso.

Mas assim que cheguei ali, não precisei procurar muito. Aquele par de olhos ambâr me atraiu logo que entrei na boate. Em conjunto com 1.85 de altura de músculos apetitosos, cabelos castanhos longos até aos ombros, lábios carnudos e maxilar forte e trincado, meu adão da noite era uma coca-cola no meio do deserto.

Lúcifer Onde histórias criam vida. Descubra agora