12- F A T A L

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"CONTÉM CENAS FORTES DE VIOLÊNCIA"

                           F A T A L

                           F A T A L

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Que comecem os jogos Lucca ...

Por alguns segundos, a minha mente me levou para as memórias de 10 anos atrás e eu juro que não conseguia reconhecer o homem em frente a mim. Não que fosse isso o que eu esperava, mas é difícil olhar pra Lucca e não indagar se o homem que me amou e cuidou de mim há anos atrás realmente existiu. Saí  de meus pensamentos ao ouvir a porta de uma sala adjacente a mim se abrir.

Um silêncio total tomou conta da arena me fazendo enrijecer e adotar uma postura agressiva. De lá saiu uma mulher alta de cabelos escuros e corpo musculoso. O que mais me chamou atenção no rosto dela foram os olhos escuros cheios de malícia e o sorrisinho de arrogância que carregava nos lábios. Eu nem sei o que me surpreendeu mais.

O facto de me acharem tão fraca que não seria capaz de lutar com um homem.
O facto dela ser tão arrogante que acreditava já ter vencido.
Ou o facto de não haver regra nenhuma.

De todos o ultimo mais me agradou. Isso quer dizer que apenas uma de nós sairia daqui viva.

A mulher ainda desconhecida por mim, caminhou até ao centro com tanta confiança que fez o meu sangue borbulhar. Eu mal podia  esperar pra tirar aquele sorrisinho do rosto dela. De maneira arrogante ela se dirigiu até um dos vários gradeamentos que rodeavam a arena.

Mas aquele em particular, estava recheado de armas brancas. De maneira arrogante ela  retirou uma faca de combate fingindo examinar o objeto antes de abruptamente mirar na minha direção e atirar.

Em fração de segundos movi o meu corpo para a esquerda e comecei a gargalhar. Era uma gargalhada daquelas com direito a lágrimas, ironia e falta de ar. Fazia tanto tempo que eu não eu não gargalhava desse jeito, que eu creio que eu estava beirando a histeria.

Limpando os cantos dos olhos cessei a gargalhada e comecei a me dirigir pra grade atrás de mim onde a faca agora se encontrava alojada. Retirando-a falei:

— Eu não sei o que é mais patético, você me colocar pra lutar contra uma mulher, o que me faz pensar que você me acha fraca, você me colocar pra lutar com uma mulher mais fácil de ler que um livro da primeira série ou o facto de você estar sentado como um príncipe pomposo num trono acima de todos nós. Mas saiba Lucca, eu acho você o mais patético. E sabe porquê? Porque todo mundo comete erros que nos custam uma queda enorme, e o seu primeiro foi ter me subestimado.— Finalizei com um tom brincalhão.

Em movimentos rápidos e perfeitos impulsionei o meu corpo e atirei a faca em sua direção com uma precisão tão FATAL cortou a bochecha e orelha esquerda de seu rosto e se alojou na parede.

Ouvi gritos de choque e indignação da multidão por trás de mim, mas não me movi, apenas continuei observando os seus olhos que se encheram de surpresa por um segundo. Quase como se nada tivesse acontecido, as órbitas azuis voltaram a ficar vazias e sem vida.

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