Polished Girl

Capítulo 3

Olá, olá. Chegamos com outra atualização! Wifey tá no estágio, não tenho certeza se ela queria dizer algo específico pra vocês, mas qualquer coisa rola um edit depois. Vamos saber mais sobre a Regina nesse capítulo e temos lido os comentários — vamos responder todos depois. Regina tem despertado o ódio em vocês, né? HAHAHAH Continuem assim, estamos adorando. Minha wifey linda não ajeitou a playlist no Deezer, mas vou deixar nas notas finais o link no Spotify. Em breve teremos mais duas, uma só da Regina e outra só da Emma, e deixaremos os links também. 

Ademais é isto, boa leitura e ajudem a tia a lembrar: qual o aumentativo de Elena?

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Regina Mills

Emma Swan era aquele tipo de adolescente que fazia os professores questionar se realmente optaram pela profissão certa ao resolver dar aulas. Os meus anos em sala de aula eram poucos e, agora em Storybrooke, tinha mais responsabilidades do que na escola anterior que havia trabalhado. Tinha clara concepção que não estaria livre das crises de adolescente dela nem tão cedo, queria se impor como uma adulta defendendo seus ideais, gostava de ver esses pontos nos meus alunos. Mas ela? Bom, ela não sabia fazer isso como uma pessoa civilizada.

Graham, meu noivo, estava adormecido em nossa cama, perdi o sono devido ao caos que tinha sido o final do jantar. Céus, ia precisar de ajuda para aguentar chegar ao fim do ano letivo. Morava na Rua Mifflin, na casa 108, desde a infância com a minha família e, mesmo agora que fosse me casar, minha mãe e irmã permaneceram na casa, queríamos ficar todas juntas após a morte do meu pai. Meu quarto era o mesmo desde a infância, mesmo que sua decoração tivesse mudado várias vezes desde então. Dali, da ponta da minha cama eu olhava a varanda em que passei noites do começo da minha adolescência conversando com Daniel.

Daniel, meu ex namorado da adolescência, um dos meus melhores amigos e a primeira pessoa em que amei e confiei. Costumávamos ficar sentados naquela varanda conversando por horas. Aquele era o nosso lugar. Foi exatamente ali que contei pra ele que fui assediada por George Nolan e, tirando ele, minha mãe e minha irmã, ninguém mais acreditou em mim. O prefeito de Storybrooke assediando a vizinha adolescente? Ninguém realmente acreditou. Nem mesmo o antigo Xerife. Era a palavra de um homem com uma grande influência na cidade contra a minha. Obviamente sai perdendo.

Então, um dia, o pior aconteceu. Apenas eu deveria estar em casa naquela noite, não fazia ideia de que Daniel tinha ido até lá, nem o que havia despertado seu interesse ou fúria para fazê-lo. Ele foi encontrado, morto, no muro que dividia minha casa com a dos Nolan. Talvez ele tivesse ido até lá para confrontar George. Meu pai havia morrido e ele tinha a necessidade de fazer isso por mim, de tentar cuidar de mim e me proteger. Nunca soube a verdade de fato. Tentei convencer a polícia de que George tinha jogado ele de lá, mas como sempre, nenhum deles me ouviu e o pior? As pessoas cogitaram a possibilidade de, num dos meus "surtos" de raiva, eu ter jogado Daniel de lá.

Minha vida tornou-se um verdadeiro problema daquele dia em diante e foi impossível seguir em frente sabendo que a pessoa que poderia ter matado ele vivia na casa ao lado. Minhas noites de sono não eram tranquilas. Os olhares maldosos vindo dos cidadãos de Storybrooke não passavam e, até ter idade suficiente para sair dali, fui coberta por toda porcaria vinda daquela cidade. Agora, parecia que o fato da minha mãe ter se candidatado como prefeita, fazia as pessoas esquecerem o meu passado. Ou fingir esquecer... Storybrooke.

Meu coração chegou a apertar-se em uma insuportável dor. Estar no lugar que fazia parte das memórias mais agradáveis da minha vida e sentir o peso da culpa do dia em que Daniel morreu ali, fazia toda a tristeza que me consumia antes regressar. Não podia deixar que ela voltasse. Nem que ela vencesse.