Polished Girl

Capítulo 25

Oi, pessoas. Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Isso não é uma miragem, mas talvez seja um milagre HAHAHA. Antes de seguirmos o capítulo, queremos dar uma palavrinha com vocês.

1- Alerta de gatilho para esse capítulo. Estamos em um momento que os nossos nervos estão à flor da pele, então é sempre bom avisar antes. Não é um suicídio ou uma tentativa, mas é um capítulo um pouco sensível. Então se isso pode te prejudicar, a cena estará sinalizada no começo e no final da mesma, evite essa parte. E se você está passando por um momento delicado, procure ajuda. Sério, sua saúde mental importa MUITO. Deixaremos o link do Centro de Valorização da Vida (CVV) nas notas finais, assim como o número nacional. Não hesite em pedir ajuda. Você não está só.

2- 2020 não tá sendo lá um ano muito legal e apesar das várias notícias ruins constantes, nem só de bad news iremos viver, então vamos lá: o próximo capítulo já está pronto MAS só o postaremos no próximo sábado, e tentaremos manter esse ritmo de atualização.Ademais, é isto. Obrigada pela paciência e nos vemos lá embaixo!

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Regina Mills

A paisagem branca coberta pela neve ficou para trás com o encerramento da nossa viagem. Nesses últimos dias, muitas coisas também ficaram para trás, especialmente qualquer receio que assolava, em partes, o contato com alunos fora de seu ciclo social, sem esquecer de mencionar Emma. Alguns alunos de sua classe pareciam compenetrados em fazê-la se enturmar, principalmente os que foram pegos fora do horário de dormir. Arriscava-me dizer que nem todos viam Emma como a vilã da história, alguns apenas não conseguiam bater de frente com a opinião de alunos mais influentes. A pseudo hierarquia que existia entre os alunos era, sem dúvidas, uma das principais causas de problemas escolares, como o bullying. Não importava o quanto tentássemos mudar a situação, ela sempre se repetia com o ir e vir das turmas.

Depois de ver suas lágrimas tomadas por desespero e angústia, consegui vê-la sorrir e conversar na viagem de volta, com outras pessoas que não incluíam apenas, Ruby, Elsa ou Dorothy. Às vezes, o passado voltava como um fantasma perambulando e os lugares em que ele habitava, assustando-me, eram os meus pensamentos. Tive amigos durante o ensino médio, não eram muitos, mas quando Daniel morreu e com o boato de que havia sido por minha culpa, seus pais os afastaram de mim. Como hoje tentavam fazer com Emma. Por anos, deixei aquelas memórias trancafiadas num lugar em que ninguém além de mim, conhecia e agora, as via correr livre, como em um espelho numa jovem-adulta de cabelos loiros. Mas aquilo eram águas passadas.

Já em Storybrooke, os pais esperavam por seus filhos no estacionamento da escola, assim como eu esperava que minha irmã pudesse vir ao meu encontro, como combinado. Alguns ainda conversavam animados sobre como o final de semana tinha rendido e, os outros buscavam suas coisas para irem para casa o mais rápido possível. E eu só queria poder fazer o mesmo e descansar o máximo que conseguisse. Amanhã o dia seria longo e, por mais que Kristin tivesse me oferecido uma folga, o mesmo se estendeu a Fiona, tinha muito trabalho a fazer.

Os pais foram chegando e um por um, meus alunos foram embora até que restou apenas Emma e, com ela, Ruby. Dirigindo o carro da nossa mãe, Zelena logo parou ao meu lado, buzinando para as meninas que logo acenaram de volta, um pouco distante de nós duas.

— Vamos? Nossa mãe está cozinhando e está com um humor tão bom porque você voltou, que me deixou dirigir o carro dela. — Em seu tom de humor teatral, minha irmã tirou os óculos escuros, se exibindo por estar dirigindo o carro da nossa mãe.

— Tenho que esperar aquelas duas irem para casa e por estarem aqui até agora, devem estar esperando por seus familiares. — Comuniquei minha irmã enquanto guardava as minhas coisas no banco de trás, deixando apenas minha bolsa comigo.