Oi, anjinhos. A culpa do atraso é toda minha e eu, Bea, peço desculpas desde já. Mas vim deixar uns mimos pra vocês me perdoarem EHUEHU e a wifey foi acampar porém me deu permissão pra fazer att dupla. Então deixo aqui um capítulo bem soft pra preparar o coraçãozinho de vocês pro que está por vir, que talvez não seja tão soft assim... rs.
Ademais, é isto! Nos vemos lá embaixo ♥***********************************************************************************************
Regina Mills.
Eu estava sentada em meu escritório quando minha irmã entrou, sem avisar. Levantei o olhar pra ela e pude vê-la preocupada, deixei as atividades que corrigia e foquei nela.
— O que aconteceu? — Perguntei quando ela se manteve em silêncio, ela suspirou e se sentou na minha frente.
— O quão fundo estão os segredos nessa cidade? — Perguntou, após alguns segundos. — Digo, o que você acha que está a salvo do resto dos habitantes?
— Você está me deixando preocupada.
— É só que às vezes sinto como se até o ar nessa cidade tivesse ouvidos, e como se não bastasse, tivesse boca também porque espalha tudo que escuta. — Bufou, tamborilando os dedos na mesa.
— O que você ouviu?
Minha irmã me encarou por alguns segundos antes de suspirar.
— Nada, só estava refletindo. — Eu cerrei os olhos para ela.
— Sei. — Ao ver que ela não falaria mais nada enquanto fingia estar ocupada em seu celular, suspirei. — Enfim, como Emma está?
— Ela está bem, recebeu alta hoje. — Minha irmã sempre foi boa em esconder as coisas, mas eu convivi com ela por tempo demais para notar pequenos detalhes, como seus ombros tensos quando falou de nossa vizinha. Ela se levantou, colocando o telefone no bolso. — Eu tô com fome.
— E quando você não está? — Brinquei, e ela revirou os olhos.
— Vamos comer fora. — Anunciou, esperando que eu me levantasse.
— Granny's? — Perguntei, enquanto pegava meu celular e a minha bolsa.
— Não, a gente precisa lembrar que existem outros lugares em Storybrooke, não é porque a cidade é pequena que automaticamente se torna limitada. — Bufou e eu ergui a sobrancelha, agora estava completamente convicta de que tinha algo atormentando a minha irmã.
— Certo, senhorita mau humor. — Respondi enquanto a seguia para fora de casa. — E onde vamos?
— Ao Rollin' Bayou.
— Ah, quanto tempo eu não vou lá! — Comentei, e agora que Zelena me lembrou do Rollin' Bayou, me pergunto o porquê de quase não frequentá-lo.
Zelena quis dirigir e seguiu cantarolando baixinho alguma música que eu não consegui identificar.
— Eu achei que Emma fosse ficar mais um tempinho no hospital. — Minha irmã se calou e a atmosfera no carro mudou completamente.
— Eu lhe disse que foi apenas uma concussão, ela foi examinada e ficou de observação, estava bem. — Respondeu, sem tirar os olhos da estrada. — Provavelmente vai sentir dor por alguns dias, mas nada que seja insuportável e ela certamente estará sendo medicada em casa sempre que necessário. — Minha irmã permaneceu com a postura rígida, enquanto eu a observava tentando descobrir o que estava deixando-a tão desconfortável. — Chegamos. — Ela avisou, tirando a chave da direção e saindo do carro em tempo recorde, suspirei e a segui.
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Polished Girl
Teen FictionA maneira que o universo tem de unir alguns destinos nem sempre é agradável. Ao voltar para a cidade que nasceu e viveu durante sua infância, Emma se vê encarando os conflitos que acompanham a passagem da adolescência para a fase adulta, enquanto en...