Capítulo 5 - Piscina

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Seus lábios se descolaram dos meus, ofegantes, meu coração estava quase saindo pela minha boca, e me senti como nunca tinha me sentido antes. Sinto seu olhar ainda em minha boca, ele da um sorriso de lado.

-- Desculpe, eu estava com vontade de fazer isso desde que te vi. -- tae fala, com um tom calmo, uma parte de mim, só queria fugir, e a outra me dizia para ficar, suspirei e neguei com a cabeça.

-- Tudo bem, você meio que deixou claro que faria isso kkk. -- tento acalmar o clima, ele ri e volta a olhar a piscina.

-- Sabe, quando te vi... eu senti que deveria ficar do seu lado. -- ele ri de lado. -- isso é raro, na maior parte do meu tempo, eu estou rodeado de garotas, e não sinto nada por nenhuma. -- nossa, todas as garotas que o seguem são maravilhosas e ricas, penso.

-- Eu percebi. -- falo. -- mas você parece feliz com isso. Ele me olha atento.

-- Tento não demonstrar oque realmente sinto, todos me conhecem como o ''tae animado'', mas na verdade... eu só me sinto sozinho. -- me surpreendo, ele praticamente me resumiu, a diferença é que na maior parte do tempo, eu não escondo oque sinto.

-- E sinto que você também é assim. -- o olho surpresa, abaixo a cabeça devagar.

-- Sim... eu era realmente muito sozinha, mas desde que cheguei aqui, eu tenho conversado bastante, até me sinto estranha kkk -- suspiro. -- mas por dentro, existe um buraco que eu acho que nunca vai se fechar... -- nunca havia desabafado com ninguém, nem mesmo com minha tia. O olho disfarçando, e o vejo rindo.

-- Posso saber oque é tão engraçado? -- pergunto irritada, o fazendo rir mais ainda.

-- Eu planejava saber oque você escondia, o porque de ser tão misteriosa, e não achava que conseguiria tão rápido. -- levanto rapidamente.

-- ESTÁ BRINCANDO COMIGO?! -- grito furiosa, ele me olha surpreso. -- POIS FIQUE SABENDO QUE NÃO LHE CONTO MAIS NADA! -- assim que viro para sair, ele me segura pelo braço.

-- Mary espere, eu não estou brincando com você! -- ela fala, tentando me acalmar. Sinto lágrimas quentes escorrerem pela minha bochecha, enquanto minha respiração acelerava.

-- Eu... eu --tento falar, falhando miseravelmente, ele me abraça apertado, acariciando meus cabelos.

-- Ta tudo bem, eu não queria te magoar, eu só queria saber pelo oque você passou, para fazer o possível para te ajudar, desculpe Mary. -- aquelas palavras abriram minha mente, lembrei de cada momento triste depois que perdi meus pais, a solidão, as palavras e xingamentos, e senti a cachoeira de lágrimas que caíam sem parar. O abracei o mais forte que podia, como se ele fosse o travesseiro que eu abraçava todas as noites, então, eu senti que não estava mais sozinha

É isso Mary, ele abriu a jaula que prendia seu coração.



Pensa em um capítulo fofo! então gente, estou amando escrever essa história, estou achando que finalmente vou conseguir concluir! Obrigada por todo apoio e amor, não esqueçam de votar e comentar oque estão achando.



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