Seis - Terceira vítima

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Se passaram dois dias, e a investigação continua. A anônima sumiu do blog nesses dois dias, não postou absolutamente nada.

Diana está cada dia pior, chora muito. Mas ela quer ajudar logo, quer ser livrar disso logo.

Mas a anônima, já sabe quem vai atacar agora, o Felipe. O garoto que fez ela sofrer por anos, e ele vai ter o que realmente merece.

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— Diana?- Xxx fala.

— Oie.- Fala com voz de choro.

— Preciso de você, sei que é difícil, mas olha te dei dois dias de paz.

— O que você quer por agora? - Fala sem paciência.

— Quero que você descubra onde o Felipe trabalha e o turno dele.

— Só isso?.- Pergunta surpresa.

— Sim.- Responde seca.

— Daqui a pouco te envio as informações sobre ele, o que ele te fez ? - Ela pergunta.

A Anônima,logo desliga o telefone na cara da garota.

— Mãe, vou procurar algo pra comer na rua.- Diz e sai logo em seguida.

— David, vai atrás dela. Ela ficou dois dias fingindo estar normal, certeza que ela vai aprontar.- Alice, começa com as paranoias.

— Ai Jesus, tá bom.- O garoto coloca seus fones e sai atrás.

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— Carla?- Diana fala com a menina que brincava na praça.

— Oi Diih.- A menina a abraça. —Saudades de te ver por aqui.

— Onde seu irmão trabalha? Eu queria comer uns salgados.

— Ele começou a trabalhar na cafeteria essa semana. Mas ele só trabalha a noite, ele estuda de tarde agora.

— Agh, ta bom viu, vou indo comer umas rosquinhas no Mayer.

A Garota vai até a cafeteria, e pede suas rosquinhas de sempre. Mas não tinha o mesmo sabor, a mesma alegria de sempre.

— Tudo bem senhorita?- Mayer, pergunta.

— Sim, estou ótima. - Mente.

— Não parece, mas sei como deve estar triste, seu primo, a sua colega da escola é triste.- Fala tristonho.

— Sim, agora vou indo.- Diz e se levanta. — Vim apenas comer essas rosquinhas deliciosas, eu volto outro dia.

"- Na cafeteria do Mayer, a noite. - Diana"

" Felipe Filho da Puta.- xxx Responde " 

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— Então David, o que você viu, ouviu? - Aline pergunta.

— Mãe, para de paranóia.- Começa a ri.— Ela foi até a praça e conversou um a Carla.

— O que ela falou com a Carla? - Pergunta, criando novas ideias.

— Não ouvir, mas não demorou.

— Ai seu burro, ela pode te perguntado alguma coisa a Carla, burro.

— Mas eu não podia ficar tão próximo, depois ela foi no Mayer e comeu três rosquinhas, a conversa não teve nada demais.

— Realmente estou louca, eu tenho que entender que ela vai mudar, e ela tem idade pra sair.- Senta depois de roda várias vezes pela casa.— Estou sendo idiota!

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A oito e meia, a anônima já estava com seu capuz vermelho, ela espera a hora do Felipe, seu novo alvo fechar a cafeteria.

As nove e meia, ele fecha, mas a garota já estava preparada para atacar seu alvo, desprevenido.

O garoto já estava quase fechando, estava jogando os sacos de lixo fora quando a garota aparece atrás dele.

— Olá amigo.- Faz um voz fina.

Ele se vira e se assusta, coloca a mão pra cima e começa a soar rápido, a menina estava com uma pistola calibre 38 na mão, ela tira sua máscara, para que seus alvos saibam que a última pessoa que eles viram foi a que eles fizeram sofrer.

— Ai, eu realmente estou com muita vontade de te da uns dez tiros nessa sua cara imunda.- Fala e se aproxima.

— abaixa essa arma, por que ta fazendo isso? - falo nervoso.

— Quer que eu te lembre? - diz. — O bullying que sofri, a depressão que passei por sua causa seu merda.- Altera a voz.

— Eu me arrependo de tudo que fiz com você, com as outras pessoas.- diz ele mais nervoso.

— Sabe do que eu me arrependo? De não ter dado esses tiros antes, mas agora vai acontecer.- Diz e dispara.

Ela dispara o primeiro que acertou em seu peito, assim que ele cai, ela da um em sua cara e outro em sua barriga e logo em seguida foge.

Não demorou muito, várias pessoas gritavam por socorro, e uns choravam, como se conhecem, gostam bastente uns dos outros.

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— Eu vou fazer de tudo pra você acabar perdendo seu cargo seu idiota. - Grita pelo telefone.

— Eu não aguento mais.- Diz Dênis encarando sua esposa.

— Ei pai, não liga.- Heloísa chega na sala.— Joice é egoísta, só pensa nela.- Dênis a encara e eles se abraçam.

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— Droga, eu vou ter que ir.- Henrique diz levantando da cama.

— O que foi amor?- Elisa, se senta preocupada.

— Mataram o Felipe Elisa, o Felipe.- Diz e sai do quarto batendo a porta.

— Pai?- A menina chama.

— Não posso conversar agora Maddie.- Diz e se aproxima da porta. — Nunca termina esse desenho, incrível.

— Não sei que cores usar.- Da um sorriso.

— Eu vou indo, tenho trabalho.- Beija a testa da filha e sai.

A Garota Vingativa - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora