Capitulo 1

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Camilla

    Finalmente chegamos na cidade maravilhosa. Minha mãe ama viajar e então sempre estamos indo de uma cidade para outra. E o Rio de Janeiro, foi o escolhido da vez. Os meus pais se conheceram aqui e viveu praticamente sua vida toda aqui. Eu não reclamo, até gosto de conhecer vários lugares, que tenha costumes e cultura totalmente diferentes. Mesmo estando no mesmo país. A nossa casa é linda, minha mãe com toda certeza tem um bom gosto. E eu não estou falando do meu pai. Ela está localizada em um lugar, de ruas arborizadas e com muitos tipos de planta e flores.

Tão minha mãe.

— Camilla, onde esta sua mãe? – perguntou meu pai no vão da porta da sala.

— Estou na cozinha amor. – falou minha mãe antes mesmo de eu responder.

— Filha? - Ele me olha.

— Oi?

—tem umas caixas no porta malas , acho que são suas. — disse meu pai antes de sair para a cozinha atrás de minha mãe.

        Já estava preste à ir buscar as caixas quando uma criatura  com um barulho de salto irritante começou a descer as escadas. Era minha irmã, ela não tinha problemas com a altura, só amava saltos, porque aliás ela não era baixa e nem tão alta. Bem diferente da minha  mamãe que era alta. Minha mãe era modelo quando mais jovem, só desistiu quando descobriu que estava grávida da Ananda .

— E aí Maninha, feliz com a nova cidade? –perguntou-me com um sorriso malicioso. Já até sabia o motivo.

—Não sei né Ananda, acabamos de nós  mudar. – revirei os olhos. – Mais estamos no Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. Que tem uma das praias mais lindas que já vi, pelo ou menos no Google. Estou morando aqui e vou poder conhecê-la melhor.

—Nossa que humor! Só estou ansiosa para fazer novas amizades e ir nos rolê, encontrar um boy. – mordeu os lábios – Que saudades de beija na boca.

—Ananda— a repreendi — Você terminou como o seu "tal de namorado" de namoro de três dias, ontem.

— Ah Camilla você e mow  tediosa. Você sabe que ele não era meu namorado. – bufou – Eu só tenho peguete. E não tenho culpa se  gosto de aproveitar  as boas coisas da vida, bem ao contrário de você né, que só quer saber de ler livro e ficar infurnada dentro de casa.

        Não a respodi só sai correndo  quando lembrei de pegar as caixas com livros, no porta malas do carro que estava no outro lado da rua, porque o papai já sumiu a chave da garagem. Meus precisos livros estão todos lá.

     Peguei as caixas e já estava começando  a andar, quando alguém se esbarrou comigo  e minhas caixas todas caíram no chão.

— Ai que raiva, você não presta atenção por onde anda não ? – abaixei e peguei alguns livros que estavam caidos. Não olhei para a pessoa que tinha derrubado as caixas.

— Desculpa-me , é que eu não te vi....e...estava mexendo no celular. Ah Desculpa nada, você também deveria ter prestado atenção por onde anda. – Quando o olhei esqueci tudo que iria dizer, ele parecia um Deus grego de tão lindo, com cabelos negros e olhos azuis? É minha cor  favorita. Tá bom, sou exagerada em meus elogios. Mas até que ele não é feio não.

         Saí do meu pequeno transe quando ele saiu andando rapidamente e nem se quer me ajudou a pegar os livro que ele havia derrubado.

—VÁ SE LASCAR, SEU MAL EDUCADO, VÁ PRA DE BAIXO DE UMA ÉGUA , IDIOTA... !!! — Gritei , mas ele pareceu nem se ofender, como o que eu disse .

              Então peguei a caixa e entrei para dentro de casa, minha irmã estava no sofá mexendo no celular, enquando os meus pais estavam no maior love na cozinha, então resolvi ir para meu quarto. Guardei os meus livros em um prateleira, e fui tomar banho. Quando sai do banho, Ananda estava deitada  na minha cama. Me olhou com calma e se estirou mais na cama espaçosa.

—Eu vi o que aconteceu hoje. – disse ela já se sentando.

—O que? – franzi a testa.

— Do garoto que derrubou sua caixa. – deu de ombro.

— É ele foi um idiota. Nem se quer me ajudou a apanhá os livros que ele mesmo tinha derrubando. Mais eu não vou dar a culpa só para ele, eu também não prestei atenção. Mas ele é o mais culpado é claro, era ele que estava mexendo no celular.  – falei lembrando do que aconteceu. – Mais você por que não foi me ajudar em?

—Por que eu sabia que você conseguiria pegar sozinha , você é tão esforçada maninha. – tocou em meu ombro e eu revirei os olhos – Então colégio novo, animada para as voltas aulas ?– perguntou ela mudando de assunto.

—Nem tanto, esse ano você nem vai esta estudando no mesmo colégio que eu, vou ficar sozinha e invisível como sempre.

— Que isso Maninha, você pelo ou menos deveria se esforçar para fazer novas amizades. Só anda séria pelo os corredores e é tão silenciosa nas aulas. Se não fosse por mim, eu diria que você  almoçaria trancada em um banheiro, – fiz uma careta – ou no jardim da escola, já que você nunca gostava de ninguém.

—Eu nem se quer tive uma velha amizade, imagine nova. – ri com sarcasmo. – Está ótimo para mim ter somente você. – confessei. Ananda sempre foi minha melhor amiga, já que sempre tive dificuldades em fazer amizades, bem ao contrário dela. Éramos um trio quando minha prima Jade, morava aqui no Brasil. Ananda  sempre me protegeu, sempre esteve comigo em tudo, dês de pequenas sempre fomos bem unidas, nunca nos desgrudamos. Agora vai ser bem difícil com ela indo para a faculdade e eu  ter que ir para uma escola, sem ninguém de agradável por lar.

— Aaaaah irmãzinha, eu sabia que você me amava. –fez coração com as mãos – E eu sempre vou estar com você, só que durante a tarde já que você estuda de manhã e eu vou para a faculdade a noite. – revirou os olhos. ela ficou chateada quando o papai falou que ela iria estudar a noite. Ele fez isso de  propósito para ela não sair tanto, já que toda noite ela ia para festas.

— Ok então – abracei ela.

— Te amo coisinha! – sorri

—Eu sei, também te amo.

           Depois que ananda saiu eu fui dormi, estava cedo só que eu já estava cansada por causo da mudança e viagem. Eu estava ansiosa para conhecer a casa e a cidade melhor.

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