– 3 – Digo ascendendo a vela.– 2 – Ele diz e olhamos para o relógio.
00:00
– 1 – Assopro empolgada minha velinha.
– Diz que fez um pedido! – Lawrran fala franzindo a sobrancelha.
– Fiz. E pedi que... – seu dedo indicador tocou meus lábios sem delicadeza.
– Não pode dizer! – Diz num sussurro.
– Okay.
— Feliz aniversário – sua voz estava próxima assim como si próprio.
Seus olhos penetrantes encararam os meus de forma que me faz engolir em seco. Quando seu olhar desceu até a minha boca, respirei fundo numa tentativa falha de acalmar as batidas fortes do meu coração. Lawrran Hülle tem total domínio sobre meu ser, e sabe disso. Sua mão esquerda deslizou sobre minha cintura e com a outra ele coloca o cupcake encima da mesinha, o que me faz rir. Um sorriso que não durou muito tempo, pois sua mão direita adentrou meu cabelo com ferocidade o puxando fazendo meu corpo se colidir com o dele. Mergulhamos em um beijo necessitado e cheio de desejo. Esse que se intensifica ainda mais, até que eu estevesse completamente deitada na cama. Sinto seu peso por cima, o arfar em minha orelha assim que ele deixa minha boca e começa a distribuir beijos em meu pescoço. Logo descendo por meu ombro, que prontamente me fez notar que a alça da camisola estava caída. E junto com seus beijos sua mão também descia. Que da minha cintura, já estava em meu quadril. Arfei quando sua boca passou ao vale entre meus seios, a respiração quase falhando quando a língua deslizou por cima do tecido. Sua mão em um movimento rápido estava debaixo da camisola. Seus dedos dedilharam o cós da lateral da minha calcinha. Fechei os olhos na espera de qualquer ato e então...
Uma batida na porta me assustou e consequentemente me acordou.
...
De olhos arregalados ergui meu corpo, sem me importar com a claridade do sol batendo contra meu rosto. Novamente um batida e uma chamada.
— Já acordei! – Falei ainda imóvel aos cobertores.
— Se apronta pois hoje o dia será longo. – a voz da minha mãe ecoou atrás da porta. E eu obedeci dando um pulo da cama e indo direto para o banheiro. Precisava de um banho frio.
Fiz um coque rápido em meu cabelo, escovei os dentes enquanto a banheira enchia e comecei um ligação. Na terceira chamada, Lawrran atendeu.
— Não me matar, eu não esqueci. Eu juro! E também não sabia que iria exigir felicitações tão cedo.
— Não é nada disso. Fica tranquilo. – Enuciei e jurei ter escutado um suspirar de alívio.
— Tá bom. Então... Bom dia princesa, e eu não sei quantos anos a porra desse mundo tem, mas o meu está fazendo dezessete hoje. Feliz aniversário, coisa linda. — A sua voz estava mansa, sonolenta e rouca. Um sorriso me escapou.
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SE DER CERTO
RomantiekApós sua chegada no Rio de Janeiro, Camilla Schwonke uma garota que é amadora de surfe e música internacionais e romântica. Não imagina o que vai acontecer. Ter uma bela de reviravolta em sua vida, não é para qualquer um. Ela sonha em seguir para u...