Após sua chegada no Rio de Janeiro, Camilla Schwonke uma garota que é amadora de surfe e música internacionais e romântica.
Não imagina o que vai acontecer. Ter uma bela de reviravolta em sua vida, não é para qualquer um. Ela sonha em seguir para u...
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E daí se eu tiver mesmo gostando da Camilla? E daí que eu não consigo me controlar quando estou perto dela? E daí que eu senti ciúmes? E DAÍ?
Briguei com Breno de novo, sim. E brigaria outra vez se precisasse. E tudo por culpa de quem? Da Diaba que me provocou. Tá eu posso ter culpa também por ter debochado dela, praticamente jogando na cara dela que ela não conseguiria beijar o idiota do Breno.
Mas pra quê ela tinha que dizer que beijaria outro em minha frente? Não consegui me segurar vendo ela nos braços de outro. Ela tinha que me agradecer que eu ainda mandei um sinalzinho para Renan tira-la de lá. Eu estava tão cego de raiva que não pensei duas vezes antes de subir pra cima dele. E só de lembrar deles dois juntos a raiva sobe novamente.
Vocês devem está pensando: " Zangou por quê? Você fez a mesma coisa. Você beijou a Luíza ". Eu não beijei a Luíza!
Camilla é uma cabeça dura e eu sou um idiota. Eu poderia simplesmente contar cada detalhe direitinho ou ao menos o detalhe do beijo, mas não eu falei que foi apenas um beijo! Eu sou um burro! Raphael sempre tem razão em seus xingamentos contra mim. Eu não beijei a Luíza, ela me puxou de uma vez grudando nossos lábios sem tempo para eu me afastar. Eu afastaria se ela não tivesse mordendo minha boca e a cada tentativa de me afasta ela colocava mais força. No entanto que quando finalmente ela se afastou eu pude sentir o gosto de sangue.
Vou para a suíte frustrado, chuto meu tênis pra qualquer lugar daquele enorme quarto, retiro minhas roupas e vou em direção ao banheiro. Me deito na banheira e é como um relaxante natural. Permito fechar meus olhos por uns instantes e aos poucos a raiva vai se dissipando.
A porta é aberta bruscamente me assustando. Com rapidez tampo meu país de baixo e olho para a porta me deparando com Amélia.
- Se você não percebeu esse banheiro é privado! Você não pode entrar assim, Amélia. Eu estou nu! - digo rápido com uma certa afobação.
- Ai que exagero, Lawrran. Só vim pra avisa que se você for sair a chave está em cima da mesinha de centro na sala, ok. Eu estarei ausente esta noite. - diz mexendo na unha. - Não precisa ficar nervosinho, até porquê não tem nada do que eu já não visto ai.
- Você viu quando eu era um bebê. Muita coisa mudou por aqui.
- É mesmo? - questiona prendendo o riso.
- Já deu seu recado, pode sair. - falo ríspido. Ela se vira e antes que ela saia eu pergunto: - Só me responde uma coisa, Amélia. Por que você vai está ausente?
- Por que eu vou sair? - diz em tom de pergunta.
- Sim. Mas pra onde?
- Eu não vou te falar Lawrran. - reviro meus olhos. - Até porquê é surpresa pra mim também. - ela diz e eu a olho de maneira desconfiada.
- Com quem vai? Ou é surpresa também? - questiono em um tom de deboche.
- Engraçadinho você hein? - ela zomba. - Eu sei exatamente com quem vou sair. Não vou falar porquê você não conhece, ou seja não irá fazer diferença alguma você sabendo ou não.
