Levanto da cama determinado, derrubando tudo que estava em cima da mesma. Tomo um banho demorado e visto a primeira roupa que acho no closet. Desço as escadas pisando duro e sem olhar para trás. Mais sempre tem alguém para atrapalhar e sempre é a mesma pessoa.
— Ei, para onde você vai desse jeito? – Amélia se encosta no sofá e cruza os braços e me olha com curiosidade. Reviro os olhos antes de responder:
— E onde você acha que eu vou?
— Algum encontro com os amigos? – sorrir ao dizer.
— Olha como você é espertinha e exatamente isso que irei fazer. – digo com ironia.
— Fala que eu mandei um abraço para todos e um beijo para as meninas.
— Que meninas?
— A Camilla, Jade, Érika e a namorada do Raphael. – Começo a rir e ela me olha como se estivesse dito algo errado. – Que foi?
— Eu vou sair, mais para onde eu vou não inclui nenhum desses "amigos". – digo me virando.
— Más... A não Lawrran! Não me diga que você vai voltar à pisar seus pés naquele lugar.
— E quando eu parei? – não espero que ela responda e saio. Não quero discutir com Amélia, já estou cansado e frustrado com tudo e todos que está ao meu arredor. E do jeito que estou a melhor opção é me afastar, para não mágoa-la com palavras, como sempre faço.
Pego o meu carro e vou direto para o meu destino. A noite está fria e vazia e até mesmo um pouco nublada. Estaciono o meu carro em um lugar um pouco afastado, do local que eu realmente vou.
De primeira já vejo alguns adolescente fumando e jogados na calçada e encostado nas paredes fazendo poses e cara de mal. Totalmente morgado. Alguns me olhavam sérios e outros com um olhar ameaçador.
— Olha só o que temos aqui. O playboyzinho voltou. – JP diz vindo até mim.
— Pois é... O que temos para hoje?
— Para hoje, infelismente nada. – diz coçando a cabeça.
— Como assim nada?
— Acabou. E as mercadorias que estavam previstas para essa semana se atrasou.
— Atrasou. – digo a mim mesmo tentando não mostrar frustração.
— O chefe não está bom com isso não. Está puto de raiva, porquê a metade dessa mercadoria já era para ser vendida.
— E não sobrou nenhum pouquinho?
— Nada, como eu já disse.
— Aff. É que... que...
— Qui, qui o quê rapá? Melhor você ir vazando, não tem nada, à porra acabou tudo. E os drogadinho viciado como você, vai ter que esperar mais um pouco.
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SE DER CERTO
RomanceApós sua chegada no Rio de Janeiro, Camilla Schwonke uma garota que é amadora de surfe e música internacionais e romântica. Não imagina o que vai acontecer. Ter uma bela de reviravolta em sua vida, não é para qualquer um. Ela sonha em seguir para u...