Capítulo 21

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Levanto da cama determinado, derrubando tudo que estava em cima da mesma

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Levanto da cama determinado, derrubando tudo que estava em cima da mesma. Tomo um banho demorado e visto a primeira roupa que acho no closet. Desço as escadas pisando duro e sem olhar para trás. Mais sempre tem alguém para atrapalhar e sempre é a mesma pessoa.

— Ei, para onde você vai desse jeito? – Amélia se encosta no sofá e cruza os braços e me olha com curiosidade. Reviro os olhos antes de  responder:

— E onde você acha que eu vou?

— Algum encontro com os amigos? – sorrir ao dizer.

— Olha como você é espertinha e exatamente isso que irei fazer. – digo com ironia.

— Fala que eu mandei um abraço para todos e um beijo para as meninas.

— Que meninas?

— A Camilla, Jade, Érika e a namorada do Raphael. – Começo a rir e ela me olha como se estivesse dito algo errado. – Que foi?

— Eu vou sair, mais para onde eu vou não inclui nenhum desses "amigos". – digo me virando.

— Más... A não Lawrran! Não me diga que você vai voltar à pisar seus pés naquele lugar.

— E quando eu parei? – não espero que ela responda e saio. Não quero discutir com Amélia, já estou cansado e frustrado com tudo e todos que está ao meu arredor. E do jeito que estou a melhor opção é me afastar, para não mágoa-la com palavras, como sempre faço.

Pego o meu carro e vou direto para o meu destino. A noite está fria e vazia e até mesmo um pouco nublada. Estaciono o meu carro em um lugar um pouco afastado, do local que eu realmente vou.

De primeira já vejo alguns adolescente fumando e jogados na calçada e encostado nas paredes fazendo poses e cara de mal. Totalmente morgado. Alguns me olhavam sérios e outros com um olhar ameaçador.

— Olha só o que temos aqui. O playboyzinho voltou. – JP diz vindo até mim.

— Pois é... O que temos para hoje?

— Para hoje, infelismente nada. – diz coçando a cabeça.

— Como assim nada?

— Acabou. E as mercadorias que estavam previstas para essa semana se atrasou.

— Atrasou. – digo a mim mesmo tentando não mostrar frustração.

— O chefe não está bom com isso não. Está puto de raiva, porquê a metade dessa mercadoria já era para ser vendida.

— E não sobrou nenhum pouquinho?

— Nada, como eu já disse.

— Aff. É que... que...

— Qui, qui o quê rapá? Melhor você ir vazando, não tem nada, à porra acabou tudo. E os drogadinho viciado como você, vai ter que esperar mais um pouco.

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