Silêncio: um poema intrínseco

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Hoje, de repente, me veio a mente
Uma ideia de fazer algo diferente
Mas tudo é tão monótono, sempre no mesmo dilema
Então vou me apresentar aqui, em forma de poema

15 anos​, leonina, pele escura, gente fina
Dizem que sou meio marrenta mas tem gente que me aguenta
Conto umas piadas sem graça, as vezes corto umas também
As vezes eu falo demais, e vejo coisa onde não tem

Normalmente falar de qualidade é fácil
Principalmente pra uma leonina
Mas como eu sou peculiar
Eu tive que perguntar

Inteligente, companheira, comunicativa
Passou por muitas merdas, mas segue na ativa
Falaram que danço bem e que escrevo bem
Falaram que eu não abaixo a cabeça pra ninguém

Por penúltimo, e nem por isso quase menos importante
Disseram que nunca vou passar por ignorante
Agora pra terminar, se não vou começar a me achar
Faço o que eu faço de acordo com o que achou não importa quem falar

Ainda sobre sim, uma pergunta deve ter
"O que você quer ser quando crescer?"
Eu já quis ser professora, atriz e médica
Psicóloga, poeta, dona de biblioteca

No momento, tô focada em perícia criminal
Pra quem curte CSI, é um lance bem legal
Agora só mais uma estrofe pra acabar esse poema
Espero que alguém fale "poxa, que pena!"

Sei que minha vida pode não ser interessante
Sei que meus dias as vezes podem ser massantes
Mas, aproveito os pequenos prazeres da vida
As vezes um sorriso adia a minha ida.

ConcretoOnde histórias criam vida. Descubra agora