Cap. 22 - Isso não estava nos planos.

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Olá pessoal, vim qui para pedir que vocês tenham muita paciência comigo, devido aos estudos, trabalho e essas coisas, não tenho tido tempo para escrever, por isso a demora para postar mais capítulos. O de hoje é pequeno comparado com os anteriores, mas é só para vocês não ficarem com abstinência rsrs

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JUSTIN

— Com licença Sr. Cord. — A recepcionista do prédio onde trabalho me chama quando passo por ela logo no começo da manhã.

— Sim, Marilu?

— Ann...Tem uma mulher aqui que gostaria de falar com o senhor.

— Quem?

— Eva Thompson, senhor. Ela tentou subir no seu andar, mas foi impedida pelos seguranças porque sua secretária disse que tinha ordens para não deixa-la subir, porém, não podemos impedi-la de ficar lhe esperando no saguão. — Ela me diz com um sorriso de desculpas.

— Entendi. Obrigada, Marilu. — Dou lhe um sorriso desanimado, meu dia já azedou.

Viro-me na direção do saguão onde vejo algumas pessoas em pé e algumas outras sentadas nos sofás de couro. Não demora muito e eu reconheço os cabelos negros de Eva, solto um suspiro impaciente e vou em sua direção.

— O que você está fazendo aqui? — Paro na sua frente e tento perguntar com uma voz contida, mas é difícil disfarçar a raiva que sinto.

Ela levanta o olhar e um sorriso venenoso se espalha por seus lábios, ela levanta-se do sofá, deixando seu corpo muito próximo do meu. Dou um passo para trás, o que parece diverti-la ainda mais.

— Vim falar com você, docinho. — Deus, meu estômago embrulha toda vez que ela me chama assim. É impressionante como as coisas mudam, no passado ela costumava me excitar como nenhuma outra, agora ela me enoja como muitas outras.

— Você já se esqueceu da conversa que tivemos aquele dia no meu escritório? Eu não quero te ver nunca mais, Eva.

— Como eu poderia me esquecer daquele dia? Do nosso beijo... — Ela diz com um sorriso dengoso, sua mão alisando meu terno.

— Não existe isso de ‘nosso’ beijo. Você me beijou a força e foi horrível.

— Você gostava tanto dos meus beijos antes. Principalmente quando eu te beijava aqui embaixo... — Ela diz escorregando sua mão em direção à braguilha da minha calça. Seguro sua mão com força e a afasto de mim. Olho para os lados para ver se alguém percebeu seu movimento ousado.

— Pare com isso, Eva.

— Docinho, não precisa fingir que você não gosta disso.

— É mais do que não gostar, eu odeio isso, e eu te odeio. Você me lembra de um passado que eu luto diariamente para esquecer. — Por um breve momento vejo magoa passar por seus olhos, mas logo ela disfarça e aquele brilho impertinente retoma seu lugar.

— Muito bem, você definitivamente quer isso do jeito difícil, não é? Eu te dei todas as chances possíveis, Justin, mas você insiste em me recusar, em me humilhar, como naquele dia no seu escritório. É, eu me lembro bem daquele dia, me lembro também que eu lhe fiz uma promessa, e eu sempre cumpro com o que eu prometo.

— Você já teve a sua vingança infantil, você prejudicou minha carreira, agora me deixe em paz.

— Agora quem parece que não se lembra daquele dia é você. Já se esqueceu do que eu te disse? Isso apenas começou Justin, aquele contrato foi a primeira coisa que você perdeu.

Paixão Inesperada (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora