Cap. 1 - Sem Amarras.

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Nove anos atrás...

- Isso...Assim, baby...- Gemo enquanto a loira gostosa que me deu mole na festa da fraternidade, Carly ou talvez Casey, não lembro seu nome, chupa meu pau. Enquanto ela me leva profundamente em sua garganta eu chupo a deliciosa bocetinha da sua amiga. Não adianta nem me perguntar o nome dela, também não sei. O que importa é que são duas gostosas e não me deram trabalho nenhum para trazê-las até meu apartamento, então que diferença faz como se chamam?

Eu praticamente só tive que fazer um movimento de cabeça e já tinha as duas me seguindo até minha caminhonete.

Não vou ser modesto com você, falsa modéstia é perda de tempo, se você é bom em uma coisa é bobagem fingir que não é. E se tem uma coisa na qual eu sou bom é em conseguir mulheres, eu nem me esforço, eu mal tenho que falar com elas, a minha boa aparência se encarrega de tudo.

Mamãe e papai fizeram direito, meus olhos azuis e cabelos negros chamam a atenção e se por um acaso isso não for o suficiente, eu apenas tenho que dar aquele meu sorriso que desarma as garotas e fazem suas calcinhas molhadas. Claro que meu corpo sarado também é um belo de um imã de garotas.

Carly ou Casey mais parece um aspirador, ela me chupa com força enquanto me lambuzo com os fluidos da outra garota sentada na minha cara.

- Isso, gata...Rebola na minha cara.

Baby, gata, linda...É assim que eu as chamo, é muito mais fácil do que lembrar seus nomes, ajuda a evitar muita confusão também. Quando eu tinha 18 anos descobri de uma forma desagradável e dolorosa que a garota não gosta quando erramos seu nome enquanto estamos fodendo ela.

Além de evitar um ataque violento ao meu amigo ali de baixo, chama-las assim me faz passar por carinhoso. Não que eu queira que elas me achem um cara sentimental e do tipo que se envolve, eu sou justamente o oposto disso, odeio toda essa baboseira de sentimentos, namoro e exclusividade mas um cara não pode se enganar, ele não pode ser totalmente  frio e sem emoção, mesmo que ele só queira foder com a garota e nunca mais vê-la de novo, as mulheres não funcionam desse forma, mesmo se tratando de sexo sem compromisso.

- Ah cara...De novo?- A porta se abre e a voz de um Seth muito irritado ecoa pela sala junto com os gemidos.

Eu esqueci de mencionar, Seth Careton é meu colega de apartamento. Crescemos vizinhos e criamos uma amizade muito forte logo na infância, essa amizade dura até hoje. Temos a mesma idade e viemos estudar na Universidade de Dallas juntos, decidimos alugar um apartamento fora do campus e dividi-lo.

Levanto o olhar e vejo Seth me olhando com nojo, como se ele fosse um santo. Seguro a cintura da garota para que ela não saia de cima de mim.

- No sofá não, cara. Eu sento aí.- Seth diz indignado e olhando para o lado, evitando olhar para mim e as garotas.

- Foi mal, cara. Eu ia para o quarto mas essas garotas...Sabe como é né, não deu tempo de chegar lá.- Eu digo sorrindo e vejo ele revirando os olhos.

- Justin, nós já conversamos sobre isso. Cara, e se eu estivesse com a Jane? Você sabe o problemão que você ia me meter com ela?

- Relaxe, gato. Você pode participar da nossa festinha se você quiser.- A garota sentada em cima de mim diz, ela e sua amiga não parecem nem um pouco incomodadas com o fato de Seth estar aqui e elas estarem completamente nuas, e bem...Em posições bem explicitas.

- Ótimo ideia, venha brincar com a gente, gostoso.- A garota que estava me chupando diz com um sorriso malicioso no rosto.

- Urgh! Eu volto quando vocês tiverem terminado com...Isso.- Ele diz com uma mistura de nojo e raiva e sai, batendo com força a porta atrás de si.

Paixão Inesperada (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora