Um Fim de Tarde

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Vitória On:

Sem dúvidas eu tive a melhor noite da minha vida, pude sentir a Ana de todas as formas possíveis, e numa conjunção atmosférica nos tornamos uma só. Foi a nossa primeira vez juntas, é clichê dizer, mas que seja eu vou me permitir ser clichê dessa vez, foi mais do que eu imaginei, as sensações foram únicas meu corpo ficou em chamas e o meu quarto já não era mais um cubículo.
Ela havia deixado eu usar a vela em seu corpo, confesso que fiquei com um pouco de medo quando ela aceitou, medo de machucá-la devido meu alto teor de desastre, porém deu tudo certo. Acendi uma das velas que havia guardado em meu quarto e pedi para que ela virasse de costas e que me avisasse caso doesse, beijei suas costas com amor e logo depois fiz um caminho pingando a cera com delicadeza, ela grunhia baixinho e perguntei se estava tudo bem.

- Tá tudo... Bem... Continua. Ela me disse em voz baixa.

Continuei e a virei para pingar um pouquinho em um dos seus seios, mas logo parei, eu queria continuar a degustar o sabor de Ana, que era agridoce, não irei esquecer. Apaguei a vela e a coloquei sobre a mesinha ao lado da cama nesse movimento de deixar a vela meu seio esquerdo resvalou nos lábios de Ana que me olhava atenta, ela abocanhou rapidamente meu mamilo me dando uma sensação gostosa e logo me afastei tirando o seio de sua boca, afinal era minha vez de me divertir com ela. Desci beijos curtos por toda a extensão de seu abdômen até chegar perto da sua boceta, deixei pequenos beijos ali e abri seus lábios para abocanhar o grelo já duro, suguei de forma lenta arrancando um gemido sofrego de Ninha.

- Geme pra mim, amor - Falei e voltei a chupa-la.

Ninha segurava minha cabeça em uma tentativa de fazer eu colocar mais pressão ao que fazia, mas parei por um instante de chupa-lá para penetrar dois dedos fazendo ela gemer alto.

- Caralho Vi, assim não para.


Comecei a penetra-lá forte, cada gemido era um estímulo para eu ir mais fundo e firme causando aquela pressão gostosa em seu baixo ventre. Quando senti Ana apertar meus dedos os tirei rapidamente retardando o orgasmo.

- Fica de quatro pra mim, Ninha. - Pedi e ela rapidamente se virou na cama.

Assim que ela o fez eu abri um pouco sua boceta para ter uma passagem menos dolorida dos meus dois dedos, assim que a ponto delas começaram a entrar Ana empurrou seu corpo para trás fazendo sua boceta engolir meus dedos, e foi então que comecei as estocadas rápidas e precisas, Ana gemia alto.

- Me fode Vi, vai faz amor comigo.


Puxei seus cabelos fazendo ela erguer o corpo e colar as costas em meu peito e comecei a estocar mais rápido puxando seu mamilo com a mão livre, Ana logo começou a tremer e eu soube que ela iria gozar, então estimulei sei clitoris com a mão que antes estava em seu seio e ela explodiu em meus dedos, senti seu gozo escorrer por eles e os chupei assim que tirei de Ana.

- Caraca, bora deitar Leaozinho. - Ninha disse me puxando pra si.

Me aninhei ao seu lado envolvendo-a em meus braços e nos cobri com o edredom que estava ao pé da cama, antes de ser tomada pela exaustão caindo no sono sussurrei no ouvido de Ana que já estava com a respiração levemente pesada.

- Amo tu Ninha.

- Amo tu Leaozinho.


Ela respondeu e logo caímos no sono, acordei na manhã seguinte com um barulho de música rolando não muito ao longe dali e me parecia ser o Caetano cantando. - Droga. Praguejei por ter esquecido de desligar a vitrola na madrugada anterior, aproveitei que Ana estava dormindo no outro canto da cama sem me tocar e levantei para desligar a música que rolava. Ao voltar pro quarto me deparei com dois olhos de jabuticaba sendo esfregados incessantemente e achei a cena mais linda de todas, assim que Ninha notou meu retorno ao quarto deu um sorriso amplo.

- Bom dia meu amor. - Falei baixo.

- Bom dia meu Leaozinho safado. - Corei com seu divertimento.


Eu e ninha ficamos ainda um tempo na cama nos curtindo, estávamos demasiadamente preguiçosas para enfrentar aquele sábado ensolarado que víamos pela janela. Mas depois de tanta enrolação Ana me convidou para passear no parque do Ibiraquera um dos poucos lugares que eu não turistei ainda, fomos tomar banho juntas com a desculpa que seria mais rápido só que no fim demorou mais porque eu e Ninha resolvemos nos amar mais uma vez ali embaixo da água morna que caia em nossos corpos.

- E aí Ninha, ta pronta? - Perguntei assim que fui para sala ver o que ela fazia.

- Tô sim, são seus esses discos? - Ela perguntava olhando as enormes capas.


- Não, são seus. - Ela me olhou surpresa. - Comprei de presente pra tu, mas resolvi usar ontem na surpresa.

- Sério Vi? Cara eu amei eu amo o Gil e o Caetano, não precisava amor. - Falou vindo me dar um selinho.


- Que bom que gostou, agora bora que tô com fome, vamos parar pra comer né? - Perguntei pegando a chave.

- Vamos sim, mas antes eu vou em casa trocar de roupa rapidinho tudo bem? - Falou passando pela porta.

Canção de HotelOnde histórias criam vida. Descubra agora