Muletas

923 74 48
                                    


Olá meus amores, a tia demorou mais voltou! Queria desde já me desculpar pela demora que foi para eu voltar, é que existem problemas a serem resolvidos que não depende só da gente, enfim não vou me aprofundar nas desculpas e sim no que vocês estão interessadas que é o capitulo. AH SÓ UMA COISA IMPORTANTE (por isso o CAPS) ESSE CAPITULO É DEDICADO A TODOS QUE VIERAM ME PEDIR PRA VOLTAR, QUE FOI LÁ E ME MANDOU UMA MENSAGEM, OBRIGADO POR NÃO DESISTIREM. 

_____________________________________________________________________________


Vitória Falcão: 


A noite foi bastante agitada, a Ninha não tinha muita posição para dormir o lábio e o supercílio cortados não deixavam com que ela encostasse de um modo confortável a cabeça no travesseiro, Ana tinha a pequena mania de dormir de bruços e qualquer outra posição era bastante desconfortável o que resultou nessa noite mal dormida. Quando acordei ela ainda estava dormindo então resolvi deixa-la descansar e fui tentar fazer o café, só que meu jeito um pouco estabanado não ajudou muito e quando não era a colher caindo no chão eram outras coisas e pouco tempo depois  Ana já estava de pé me olhando juntar as coisas com a maior dificuldade do mundo na cozinha. 

- Eita, mar que saco tudo cai. - Falei ainda sem notar sua presença. 

- Deixa que eu te ajudo com isso. - Ela falou e eu assustei largando a pá e a vassoura que também caiu no chão fazendo mais um pouco de barulho. 

- Essas merdas de muletas me atrapalham a fazer tudo. - Falei brava. - Não vejo a hora de largar isso. 

- Ei, calma ta tudo bem isso acontece. - Ela falou já juntando a bagunça que eu fiz. 

- Mar é sério, não aguento mais elas Ninha. - Falei andando até a sala e me jogando no sofá. 

- A JP disse até quando cê vai precisar usa-las? - Ela perguntou da cozinha mesmo. 

- Não, mas espero que não seja muito mais. - Falei. 

Ana terminou de arrumar a mesa do café e nós o tomamos, perguntei se ela ainda estava sentindo dor e ela disse apenas que a interna, eu nem conseguia imaginar como era isso, por mais que eu estivesse lá e tenha visto toda a agressão que sofremos só a Ninha sabia o peso de um soco, depois da minha pergunta ela visivelmente ficou mais cabisbaixa por isso então resolvi mudar o clima das coisas ali. 

- Que tal darmos uma volta? - Perguntei. - Podemos ir ao parque caminhar um pouco...

- Não sei se é uma boa ideia Vi. - Ela me cortou no meio da frase. 

- Por que não seria, ta um dia tão lindo. - Falei a olhando sentada ao meu lado no sofá. 

- Porque eu estou assim. - Ela fez um gesto mostrando seu rosto. - Ele está pior hoje. 

- Ai Ninha deixa disso, cê tá linda. - Falei puxando-a para perto de mim. 

- Ai. - Ela falou assim que meus lábios se choram com o dela. 

- Desculpa Ninha, não queria te machucar. - Falei afastando seu rosto de mim. 

- Tá tudo bem, mas agora cê tem que dar um beijinho para curar. - Falou e sorriu daquele jeito sapeca colocando a língua entre os dentes. 

- Oh mo deuso, dou quantos você quiser. - Falei dando pequenos beijinhos em sua boca, até ela aprofundar o beijo pedindo passagem com a sua língua. 

Ana tinha um beijo quente e acolhedor, ela me causava sensações distintas a cada vez que sua língua passava sob a minha, ela sugava meu lábio inferior e eu ia junto ela passava a mão por minha nuca e costas e eu me aproximava cada vez mais dela e quando ela finalizava o beijo parecia que ele nunca tinha começado e a vontade de continuar sentindo aquelas coisas nunca passava. 

Canção de HotelOnde histórias criam vida. Descubra agora