Recovery

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Olha quem voltou, eu li um Tweet hoje que me deixou bastante engatilhada se é que vocês me entendem, ouvi que não termino nem as minhas histórias quem dirá as da Thali, pois bem, cá estou eu para continuar minha linda história sem falsa modéstia. Espero que vocês gostem, beijo na testa de vocês. 

Esse capitulo é inteiramente dedicado a Vi, que ela viva pra sempre dentro de mim como eu sei que ela vive dentro de vocês então vamos celebrar o aniversário dela do melhor jeito com uma boa fanficagem. Feliz Vida Vi 🥳🙏🏾💨🌻🦁

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Vitória: 

-Hoje eu quero iniciar uma coreografia com vocês, ela era um dos meus projetos antes de me mudar para Nova York e sofre o acidente. - Falei vendo que todos mantinham a atenção em mim. 

Pedi que um dos meninos soltasse a música e comecei a coreografia, eu sentia a música entrando por meus músculos e eu ia dando vida aos movimentos, eu sentia tanta falta de dançar e gostava tanto da mensagem que a música passava ela me lembrava quem eu era há alguns meses e todos os meus processos estavam naquela coreografia, eu me doava para quem eu era e isso é o que me mantém aqui, viva e vivendo tudo aquilo que eu tinha por direito. No fim da coreografia meus alunos aplaudiram com os olhos brilhando e temerosos, era a primeira vez que eu dançava realmente depois que voltei a dar aulas para eles, no inicio eu mostrava alguns passos e falava o nome dos movimentos e eles faziam eu só corrigia uma posição ou outra, dessa vez foi pra valer e eu me senti muito bem de ver que eu ainda conseguia ser quem eu era no tablado. 

- Caraca Prof, não sabia que você arrasava tanto assim. - falou uma de minhas alunas entregando minha garrafa d'água 

- Nem eu sabia, Manu. - Falei sorrindo. 

- Mas prof, como você espera que a gente consiga fazer todos esses passos ai?

-Nós ainda temos tempo, vou passando os passos aos poucos, e ainda tem mais coisas que cada um vai fazer individualmente, não se preocupem nós vamos construir essa coreografia juntos não criem pânico. - Falei e eles voltaram a respirar. 

Passei boa parte da aula passando os passos iniciais pra eles, e de fato eles suaram como eu havia dito e ao fim da aula eles pareciam exaustos e uns até pediram pra eu pegar leve na próxima, mas nós tinhamos pouco tempo para que a ideia que eu tinha em mente ficasse pronta eu os queria participando de um concurso de dança que nos daria uma boa ajuda para sair por ai apresentando nosso espetáculo. Eu não havia dito nada para eles para evitar uma pressão excessiva, só que eu seria mil vezes mais exigente daqui pra frente. Assim que todos eles foram embora eu fui tomar um banho para relaxar e foi ai que eu senti novamente as dores na lombar, minhas costas parecia em chamas de tão quente que eu sentia o local da dor tentei me alongar um pouco pra melhorar a dor e a tensão foi diminuindo só que a dor não então assim que terminei o banho tomei um analgésico para ver se aliviava a dor. 

Meu telefone vibrou e vi que era uma mensagem do Lucas me perguntando se eu estava livre e se eu queria tomar um café com ele, e foi só então que eu me dei conta de que havia passado até da hora do almoço com os meninos, aceitei seu convite e disse que o buscaria só que para a minha surpresa ele disse que estava cegando na porta da escola em 5 minutos então terminei de me arrumar e fui ao seu encontro. Passar um tempo com o Lucas me deixava mais leve, ele falava de coisas boas da vida dos boys que pegava só que ainda sim o ar solitários dele falava mais alto, seu cachos balançavam em compasso dos meus e nós rimos desfrutando do chá e a brisa fresca que a grande São Paulo surpreendentemente tinha aquela tarde, mandei uma mensagem pra Ana que não foi nem visualizada então entendi que teria de decidir o jantar sozinha. 

Canção de HotelOnde histórias criam vida. Descubra agora