Eu abro os meus olhos para encontrar uma figura embaçada na minha frente, aperto os meus olhos e vejo o rosto de Dylan, com os braços cruzados e de frente para mim, eu observo onde estou. Que no caso seria deitada em uma coma e com um fio com um líquido sem cor entrando a minha veia do braço direito. Olho ao redor e vejo Francisco sentado em uma cadeira, dormindo, quando seus olhos se abrem devagarmente e ele quase pula de sua cadeira, chamando uma enfermeira e se aproximando de mim com um sorriso no rosto."Valeu pelo susto," Ele diz sarcasticamente, se aproximando e ele da um beijo na testa, um sorriso se forma em suas bochechas enquanto ele cruza os braços. Olho para Dylan e ele continua com os braços cruzados, somente suas sobrancelhas franzidas e ele respira fundo.
"Eles deveriam ter tomado isso a sério, e não agradeça ela por ter o dado um susto desses! Alguem literalmente tentou quase matar ela e voce esta calmo desse jeito!" O rosto de Dylan fica tenso, ele quase cuspe as palavras, um tom rude saindo de sua boca. Ele olha para mim e franze suas sobrancelhas como se estivesse sentindo dor ao me ver, que praticamente trouxe dor a mim.
"Dylan," Minha voz quase nao sai, totalmente rouca e minha garganta doi, eu aperto os meus olhos e engulo seco, abrindo-os novamente e respirando fundo, "eu te disse para me deixar em paz.." Minha voz falha e quase sai em um sussurro nas últimas palavras. Os olhos de Dylan enchem de agua e ele aperta os mesmos, praticamente como se sentisse algo pelas minhas palavras.
"A porta esta bem ali se você se esqueceu." Francisco aponta para a porta, olhando diretamente nos olhos de Dylan e o mesmo olha para mim novamente, antes de dar uma olhada nos olhos de Francisco.
"Nossa, fala sobre superação rápida." Dylan comenta olhando para mim e saindo pela porta do quarto, esbarrando na enfermeira que estava prestes a entrar e derrubando todos os papéis que estavam em suas mãos. Francisco olha para mim e me da um sorriso simpático antes de andar até a enfermeira e ajudar ela a coletar os papéis que haviam se espalhado pelo chão.
Assim que a enfermeira se aproxima de mim ela da uma olhada nos meus dados, da um sorriso em minha direção e se aproxima de mim. Ela tinha cabelos loiros e parecia estar nos seus trinta e poucos anos de idade. Sua maquiagem levemente cobrindo seu rosto. Devolvo o sorriso simpático que a mesma havia demonstrado assim que Francisco a ajudou a coletar os seus papéis. Eu olho em seu crachá para saber o seu nome e quase tenho um ataque de asma, mesmo eu não tendo asma, ao ver que seu nome é Sadie.
"Como se sente?" Ela pergunta em um sotaque britânico e dou um sorriso falso. Limpo a minha garganta, que causa a mesma a doer mais ainda e respiro fundo.
"Minha garganta dói muito, e pelo que escuta, minha voz esta ridícula." Ela da um sorriso maior ao escutar as minhas reclamações e tenho um sentimento de que ela está feliz que estou me sentindo mal. Ela da uma olhada para o seu papel e escreve algumas coisas antes de se virar para Francisco e sussurrar algumas coisas para o mesmo. Que somente me faz sentir ofendida, eu observo enquanto ela conversa com ele, provavelmente o cortejando, e ele a devolvendo o mesmo sorriso aberto.
A enfermeira logo se vira com um sorriso após entregar um pedaço de papel na mão de Francisco, que o coloca no bolso de trás de sua calça e se vira para mim. A porta se fecha atrás dela e ele anda ate a minha cama, com um sorriso e ele vira o rosto para observar-la enquanto ela sai pela porta. Ele vira o rosto novamente para mim e levanta suas sobrancelhas rapidamente, mordendo o seu labio inferior e eu levanto o meu único braço livre e dou um tapa na cara do mesmo.
"Cortejando com a enfermeira que ficou feliz ao saber que estou me sentindo mal?" Pergunto e ele olha pra mim confuso, suas sobrancelhas quase costuradas uma a outra.
"Não!" Ele corresponde rapidamente e rolo os meus olhos, "ta bom, eu peguei o numero de celular dela mas isso nao deveria te icomodar! E outra, ela ficou feliz com as suas reclamações porque desse modo, ela sabia que você so precisa de alguns remédios para melhorar completamente, então, ela escreveu as anotações dela e as suas reclamações, e se o doutor tiver piedade de mim.." olho para ele acusadamente e ele levanta suas sobrancelhas com um sorriso "e de voce.." dou um soco em seu braço e ele gargalha, "aí a gente estará livre para ir pra casa!" Ele diz levantando seu tom de voz ao terminar sua frase pois teve que desviar de uma revista que eu havia jogado em sua direção.
Dou algumas risadas e ele sorri, abaixando para pegar a revista e ele abre a mesma e cobre minha cara com ela aberta. Eu continuo a rir mas logo entro em uma crise de torce que quase me faz pular da coma. Francisco joga a revista para longe e aperta um botão de um controle. Ele me ajuda a sentar na cama e eu continuo torcendo, quando a mesma enfermeira de antes entra dentro do quarto, ela vê o meu estado e pega uma seringa, preparando o liquido que seria injetado em meu corpo. A mão quente de Francisco passando pelas minhas costas as aquecendo e um sentimento quase comparado a um nó no estômago e sentido no meu. E assim que a enfermeira injeta a siringa em meu corpo e pressiona para que o liquido entre no meu sistema, meus olhos sentem pesados e eu escoro minha cabeca no peito de Francisco, ele ainda passando sua mão em círculos nas minhas costas.
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Querido Amor Proibido (revisando)
Roman d'amourAlana Smith, uma garota de 16 anos, mora em Nova York, no bairro Queens. Em sua casa, so moram ela, seu pai -Jacob Smith- e seu cachorro chamado Max. Alana e uma aluna exemplar na escola e sempre esta a procura de fazer novas amizades. Quando ela co...