37. O Mundo Virou De Cabeça Para Baixo

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Eu segui o meu caminho de volta para a sala de aula confidente, um sorriso não estava espalhado no meu rosto, mas havia uma tentativa. Eu bato na porta da sala de aula e encontro minha professora sentada em sua mesa, comendo uma salada e conversando com o meu pai. Logo a conversa os faz soltar gargalhadas que nunca vi meu pai soltar, sua cabeça quase se virando para trás enquanto a professora tambem ria.

A risada para quando dois pares de olhares encontram que havia uma intrusa na porta. A tenção no ar fica tão grossa que alguém poderia cortar-la com uma faca. A professora segura a vasilha de salada em sua mão mais firme, quase parecendo que a vasilha poderia criar pernas e sair andando, e lá se iria a sua dieta que provavelmente não aditantou nada a ela. Eu dou um passo para frente, entrando oficialmente na sala.

Meu corpo simplesmente perde a energia. Toda a positividade que Francisco havia me dado se tornou em pó assim que eu entro na sala de aula. Mas o que havia de tão errado aqui? Ele é o meu pai, e eu tenho o direito de conhecer esta mulher que conseguiu conquistar o coração do meu pai. Mas e se ela não for o suficiente? E se ela quebrar o coração dele? E se ela o abandonar?

Ao invés de eu andar até meu pai, ele vem até mim. O que me causa alívio, pois eu provavelmente estou paralítica. Os olhos do meu pai não estão alegres, e é por isso que eu sei que ele irá começar a falar da minha vida escolar, e não das suas merdas que ele chama de 'vida amorosa.'

"Sua professora me contou o quanto você piorou no ano passado letivo," Meu pai cruza os braços e eu respiro fundo, quase fundo demais, pois a quantidade de merda que sai da minha boca choca não somente meu pai e a professora... mas também a mim.

"Seus olhos precisam de corílio se você for continuar a ser cego e começar a fingir que você não estava lá pela maior parte do tempo." Cruzo meus braços e me assento, em cima da mesa, igualmente a professora que estava jogando piadas na cara do meu pai. Como se ele fosse tão cego para não perceber que estava tentando flertar com o mesmo.

O mesmo morde seu labio inferior ao olhar rapidamente para a professora. Seus braços grossos se cruzam, imitando a minha atitute, porem forçando demais. "Desde quando você me responde desse jeito?" O mesmo pergunta.

"Desde quando você solta bombas em pessoas e age como se nada tivesse acontecido?" Retorto e os olhos do mesmo se abrem. Eu poderia sentir a raiva que estava radiando de seu corpo. Mas decidi ignorar-la, considerando que era só ele tocar em mim que eu poderia chamar a polícia na cara dele. Veremos o proximo passo do trouxa.

"Lana o que você ta fazendo? Essa não é você...-"

"Talvez você não me conheça... certo paizinho?" Descruzo meus braços e desço da mesa, o olho nos olhos e dou uma piscada para a professora. "Se vocês transarem... pelo menos usem camisinha okay? Não gostaria de receber outro trouxa na familia... os lugares já estão todos ocupados... um pelo meu pai.. e o outro pela nova trouxa que ta invadindo minha vida"

Me viro para ficar de costas para os dois e saio da sala. Parece que a confidencia que foi dada se restaurou em pouco tempo, não é mesmo?

















A/N: O fim está proximo...

Querido Amor Proibido (revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora