31. California

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Alana's P.O.V

Após a viajem. Eu e meu pai entramos ao aeroporto, meu pai vai pegar as malas e eu tiro o meu celular da minha bolsa. Vejo que são dez horas da noite. Olho para a janela de vidro a minha frente e observo os aviões. O céu não estava nem um pouco estrelado.

"Alana, vamos?" Meu pai pergunta e eu me viro para o olhar e concordo. Pego a minha mala e andamos até a porta de saída do aeroporto. Lá, encontramos com Beatriz e a mãe dela. Meu pai pega a minha mala e Beatriz sai do carro e me abraça.

"Ah! Mano! Mau posso esperar pra gente ficar na escola juntas!" Bea quase grita ao me abraçar e me encher de beijos. Dou um sorriso e a abraço.

"Be, da um espaço para a Alana respirar!" Tia Rosa briga com Bea e eu dou um sorriso. Ando até tia Rosa e a abraço. "Como você se sente ao estar mudando para a grande Califórnia?" Tia Rosa pergunta. Dou um sorriso falso.

"Melhor do que nunca!" Digo tentando parecer estar bem. Tia Rosa me olha nos olhos e da um sorriso simpático. Uma das coisas que ela nunca teve o costume de fazer, incluindo comigo.

"Seu pai me contou da situação complicada que houve em Nova Iorque, não precisa de esconder a verdade de mim, incluindo o fato de que você precisa de uma figura materna na sua vida adolescente" Tia Rosa me diz, o mesmo sorriso simpático ainda continua a estar em seu rosto.

Uma figura materna na minha vida adolescente? Eu nunca tive uma figura materna a minha vida inteira, e meu pai fez um bom trabalho com isso! Só porque muita merda aconteceu não quer dizer que Tia Rosa tem o direito de meter o nariz na minha vida pessoal de trouxa.

Minha boca trava, não consigo falar nada, mas os pensamentos correm selvagem, um atrás do outro recusando a ação cheia de afeição da Tia Rosa. Balanço a cabeça e olho para o meu colo, entrelaço os meus dedos e mordo o lábio inferior. Minha respiração sai do meu controle. Mas logo penso na única pessoa que pode me acalmar nessas horas horríveis.

Mamãe

A única pessoa que aperta o coração só de pensar...

Aquela pessoa que fez meu pai trancar o meu passado... ou até mesmo um passado de qualquer modo.

Isso... até esse ano, um ano em que tudo mudou, um ano em que varias coisas estranhas aconteceram e com tudo isso eu não tive tempo de processar tudo.

Mas o que posso dizer? A vida é complicada e a minha e uma vida muito agitada, não tenho tempo para namoricos e muito menos para pensar nesse passado proibido que eu tanto amo.

Querido Amor Proibido (revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora