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Grazy: Ele não tem que deixar nada.

RR: Sei quero só ver quando ele descobrir que tu tava aqui.

Grazy: A gente terminou. - digo enquanto vou até a geladeira e pego um suco, porque aqui a gente é folgada.

Ele ficou olhando cada passo meu.

Grazy: Vai ficar ai me olhando?

RR: senta aqui - disse batendo na cadeira ao seu lado - fala ae o que tu quer de mim? - ele parecia confuso.

Grazy: Uai, nada por que você ta perguntando isso?

RR: Grazy, você me confunde demais... eu gosto pra porra de ti, quero fechar dez a dez contigo até falei teti a teti, implorei pra tu na sua quebrada e você preferiu o playba.

Escutei tudo em silêncio porque estava me sentindo culpada

Abaixei a cabeça e deixei uma lágrima solitária escorrer.

Ele segurou meu queixo e ergueu meu rosto para o olhar.

RR: Não chora, por favor. Essa não era minha intenção eu só queria tentar te entender...

Grazy: Eu não sei, Ricardo eu não sei porque eu fui tão cuzona com você.

Ele me encara com atenção.

Grazy: Eu sinto muito mesmo, eu fiquei cega por uma pessoa que eu nem sei de onde surgiu. - olho pra baixo - desculpa - falo baixinho.

Quando voltei a encara-lo ele estava olhando pros meus olhos e minha boca.

Estávamos bem próximos.

Ele começou a fazer um carinho na minha bochecha e desceu a mão pra minha nuca me puxando pra mais perto.

Iniciamos um beijo e nossas línguas duelavam por espaço, ficamos naquela por um tempo até dona Cândida aparecer anunciando que o bolo estava pronto.

Depois de comer o bolo fui pra sala e ele também foi

Grazy: Me responde agora, porque tu tava se trocando daquele jeito?

RR: Deixa isso, eu vou parar mas não quero lembrar dessas coisas.

Grazy: pode ser mas quando quiser me falar eu to aqui.

Ele se levanta e vai pro quarto instantes depois ele volta arrumado.

Grazy: Vai pra onde?

RR: Pra boca, tenho que trampar.

Grazy: Nada disso, eu vou dar uma organizada la e tu fica aqui, eu não disse que eu sou a solução dos problemas.

No início ele discordou e fez birra igual criança mas acabou cedendo porque sou insistente.

Fui pra boca e primeiramente dei uma geral naquela sala pois não estava dando nem pra respirar direito.

Abri as janelas pra entrar um sol, mandei um vapor levar aquela sujeira de seringa e bebidas que estavam espalhados, e me trazer vassoura, balde, detergente e outros.

Dei um limpa que ficou só o brilho tava cheirosin.

Fui até a mesa sei uma olhada naquela papelada toda e vi que estava tudo bagunçado...

Dívidas vencidas soltas, contabilidade atrasada, falta de dinheiro em algumas bocas, precisava pedir mais armamento e drogas.

Fiquei ali organizando tudo em pastas coloquei na gaveta, achei o contato e já pedi a encomenda de armas e drogas da top.

Chegariam amanhã, quem tava devendo anotei em uma agenda.
Tinha playboy da zona sul até viciado dos beco.

Depois de anotado chamei os 3 vapores de confiança do RR e entreguei a agenda e já passei a visão,  se não pagasse era pra meter bala.

GraciosaOnde histórias criam vida. Descubra agora