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Grazy Narrando:

Acordei e tomei um banho pra ver se despertava o sono, escovei os dentes e sai do banheiro indo pro quarto e colocando uma blusa ciganinha e um short e prendo meu cabelo em um coque desfeito deixando alguns cachos soltos.

Desci e na mesa só tinha minha mãe tomando café da manhã.

- Cadê o povo?

- Seu pai foi chamar o seu tio pra mais tarde jogar na quadra, e o Polegar levantou bem cedinho e disse que ia trabalhar, só comeu uma fruta porque eu insisti.

- Polegar é cabeça dura demais, depois eu vou lá na boca resolver algumas coisas e acho que vou dar um descanso pra ele...

- Faz o que tu achar que deve fazer.

Tomei meu café e peguei minha chave da casa vai que eles saem e eu não entro, e depois subi o morro até chegar na boca.

Cheguei e já fui direto pra minha sala não gosto muito de ficar de papo com os macho que fica na porta da boca.

Começei a fazer algumas ligações, checar como ta as alianças entre morro e facção, vi nome por nome e endereço por endereço de quem tava devendo e anotei no caderninho e fui falar com o Polegar disse pra ele que tava de folga por uns 3 dias de boa.

E depois fui em alguns da lista do caderninho e não precisei matar ninguém, um tiro no pé as vezes na mão mas recebi sem matar ninguém, essa é a vida não é mesmo.

Nem todo dia é só farra, há dias que são duros e a gente tem que correr atrás.

GraciosaOnde histórias criam vida. Descubra agora