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Grazy Narrando:

Tava tudo muito bom, todo mundo numa rodinha conversando, ali tava só os íntimos apenas os que eu considera mesmo.

Quando o Jacaré recebeu uma ligação antes ele tava todo sorridente mas foi só atender que já mudou a expressão.

De repente ele se levantou e veio na minha direção me entregando o celular.

- É pra ti.

Atendi o telefone.

- Alô

- Grazy, você precisa vir aqui na maré.

- Não perdi nada ae.

- É bagulho sério, só tu sabe resolver.

- Não tem esse de "só tu sabe resolver".

- Por favor amanhã você precisa vir.

- Eu não vou RR.

- Ta me chamando pelo vulgo porque?

- Porque eu não tenho mais nada contigo. - já tava começando a ficar alterada..

O polegar veio até mim e me puxou pra um canto e pego o celular da minha mão colocando no viva-voz e me pedindo silêncio.

- Fala ae RR o que tu tá precisando?

- Polegar passa pra Grazy ai na moral meu bagulho é com ela.

- Se tu quiser alguma coisa vai ter que falar comigo!

- Avisa pra ela que ela tem que vir aqui amanhã.

- Pode deixar que eu vou sem problemas.

- É pra ELA vir caralho.

- Ela não vai em porra nenhuma, tu já tá é de zoação, bate e humilha a mina e depois quer bagunçar o psicológico dela?!

- Eu me arrependi do que fiz com ela, foi na raiva...

- Ta resolvido eu vou aí amanhã.

Dito isso o Polegar desligou a chamada e me encarou, ele não perguntou nada, só percebeu o meu estado de confusão e me abraçou.

- Obrigada. - disse em um sussurro

- Tu é como uma irmã pra mim e pro que vier eu to contigo na moral.

Depois de um tempo voltamos pra rodinha e eu entreguei o celular do Jacaré, no início o clima tava meio estranho mas depois foi melhorando.

Quando deu 2h da madrugada quase todo mundo já tinha ido embora, Aghata foi dormir com o Jacaré, o povo foi embora.

Só polegar e Ana que ficaram dois folgados.

Eles me ajudaram a arrumar tudo e depois a gente entrou pra dentro, o polegar já mora aqui praticamente e a Ana tem o mesmo corpo que eu.

Depois que todos tomaram banho e estavam cheirosinhos fomos pra sala.

Ana estava com um pijama meu de coelhinhos e eu estava com um pijama de gatinhos.

Nos sentamos na sala e ficamos jogando conversa fora, eles são um casal tão fofo parece até dois bócos.

Deixei o quarto de hóspedes arrumado e fui dormir porque o cansaço falou mais alto.

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Quando acordei só vi Ana em casa, nos tomamos café e conversamos.

- Me diz ai que santo bateu em tu pra essa casa está limpinha e cheirosa assim?

- Fui eu não, e a filha da dona Teresa ela precisava de emprego pra pagar a faculdade

GraciosaOnde histórias criam vida. Descubra agora