Lady Di era admirada por todos como um ícone de estilo e elegância, uma das mulheres mais revolucionarias que já passou pela família real e que infelizmente morreu antes da hora. Mas e se a "princesa do povo" tivesse uma filha? A verdadeira origem d...
– Você tem mesmo que ir querida? – Fridda me perguntou enquanto me abraçava. – Sim Fridda, o trabalho me chama. – Primeiro Michael e a Melissa, agora você, odeio despedidas! – Eu também tia, mas essa não é uma despedida, nos veremos em breve. – Eu a abracei mais uma vez e escutei a buzina do táxis. – Tenho que ir, diga que mandei mais um abraço para Rafael e as crianças. – Pode deixar, não esqueça de me avisar quando chegar. – Bom dia Thomaz! Como vai? – Estou ótimo senhorita, é bon revê-la. – Igualmente Thomaz. – Ele guardou minhas malas no carro e abriu a porta para mim. – Vejo que temos um novo passageiro. – Ele sorriu enquanto olhava para o ursinho de pelúcia em minhas mãos. – Herança familiar. – Eu comentei brevemente lembrando que a maioria dos itens ao meu quarto pertenceu a Diana, foi uma grande revelação saber que até minhas roupinhas eram dela. Diana sempre esteve mais presente em minha vida do que eu imaginava, as inúmeras fitas que assisti comprovam isso, foi ela que me ensinou os primeiros passos de balé, que me ensinou a nadar e a tocar e até mesmo me deu algumas aulas de piano, minha mãe era uma mulher incrível!
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– Eu definitivamente detesto mudanças! – Eu reclamei enquanto tropeçava pela quinta vez na mesma caixa, tudo bem que mamãe e Fridda fizeram o favor de conseguir um apartamento para mim e organizar quase tudo, mas a parte de arrumação ainda fica sendo tarefa minha. – Onde está meu celular? – Eu tentei seguir o som do toque e acabei o encontrando dentro de um pote de arroz, como isso veio parar aqui? Não faço a menor ideia. – Amélia Evans, em que posso ajudar? – Sério que não salvou meu número? – A mulher pareceu meio indignada e eu reconheci imediatamente sua voz. – Amal! Como você está? – Não mude de assunto senhorita, eu discuto com você depois. Preciso de você. – Como posso ajudá-la? – Hoje a noite vai acontecer a Vigésima Terceira Conferencia Nacional da Advocacia Inglesa, advinha quem foi uma das convidadas e vai fazer um discurso? – Você? – Exato! E você também! – Oi? – Oi? – É o seguinte, eu já estava com seu convite algum tempo, já que você estava sem residencia física e tudo mais... Enfim, acabaram me entregando. Talvez, eu tenha esquecido de te entregar e por acaso quando eu finalmente lembrei você não atendia o telefone. Te vejo hoje a noite, pedi para levarem o seu convite no apartamento e tem direito a dois convidados. Até mais. – Ela desligou o telefone na minha cara e no mesmo momento a campainha da minha casa tocou. – Deixaram isso na portaria, tem seu nome. – Obrigada Arthur. – O porteiro do meu prédio sorriu brevemente e eu notei que parte do envelope estava rasgado, é lógico que ele tentou ver o que estava escrito! " Convidamos a doutora Amélia Evans para a Vigésima Terceira Conferencia Nacional da Advocacia Inglesa, que tratará sobre as Mulheres no Direito e Igualdade de Gênero." Eu olhei para o convite por alguns momentos e fiquei pensando no que fazer e quem convidaria, pelo visto não consiguirei fugir da família real! – Olá, em que posso ajuda? – Oi Meg, como você está? – Amélia? Você está viva? – Pude identificar o tom bravo de Meghan e escutei a voz de Harry comentando alguma coisa. – Infelizmente sim. Preciso da sua ajuda. – Então a senhorita fica uma semana desaparecida e volta de repente pedindo a ajuda da minha mulher? Tem ideia do quanto ficamos preocupados, ou melhor do quanto a Meg ficou preocupada. – Eu quase pude ver um Harry vermelho brigando com o próprio telefone, não foi uma boa cena. – Oi para você também Harry, eu já disse que tive que fazer uma viajem. – Me dá esse telefone Harry! Conversaremos sobre essa "viajem" depois, do que precisa Amy? – Tenho um evento para ir essa noite, eu soube de última hora, mas gostaria de convidar você... E a Kate também. – Quase tinha esquecido da duquesa, não sei se ela vai por causa da licença maternidade, mas não custa nada tentar. – É a tal conferencia de advocacia certo? – Como sabe? – Só tem se falado nisso, eu irei chamar Kate, nos vemos lá. Não se esqueça que temos que conversar. – Ela desligou o telefone e eu me sentei no sofá derrotada, estou mais encrencada do que imaginava.
