Meu protetor

1: Onde ele está?

(N/a: Vamos ver até onde isso vai dar)

POV Narradora
Na Califórnia

Mabel caminhava pelas ruas da Califórnia, desesperada, distribuindo cartazes e perguntando pelo seu irmão Dipper, enquanto mostrava o cartaz.

M -- Com licença, você viu o meu irmão Dipper? Viu Dipper Pines?

Já havia três dias que o garoto foi para a biblioteca municipal da cidade e não voltou mais para casa.

Foram para a biblioteca e nada, procuraram nos locais que o menino frequentava e nada. Ligavam no celular dele e dizia que estava desligado ou fora da área de cobertura.

Dipper nunca saía de casa sem que alguém soubesse e sempre dava um horário limite para voltar.

Mas o menino simplesmente não tinha voltado para casa.

Seus pais estavam na delegacia, dando notícias do desaparecimento.

Mas ainda não tinha sinal do adolescente que estava com 17 anos.

Ela começou a colar os cartazes em postes e nas lojas.

Ela pegou o celular e pela vigésima terceira vez só naquele dia, ela tentou ligar para ele.

-- Este dispositivo se encontra desligado ou fora da área de cobertura. Por favor, tente mais tarde, obrigado.

Ela desligou, suspirando e foi com sua pilha de cartazes até o ponto de ônibus.

Não somos só nós procurando ele... Dipper tem um cérebro na cabeça. Ele vai ficar bem, ela pensava, tentando se reconfortar.

Em Gravity Falls

Stan e Ford haviam voltado da viagem marítima assim que Mabel ligou falando do desaparecimento de Dipper.

Todos estavam ajudando nas buscas por ele em Gravity Falls e nas cidades próximas.

Pacífica e Gideon até mesmo contrataram detetives particulares, Pacífica por ter virado amiga dos gêmeos e Gideon, bem... Digamos que ele queria meio que "impressionar a Mabel".

(N/a: o único Gideon que presta é o de Reverse Falls. O menino interesseiro)

Todos estavam preocupados com Dipper (menos Gideon).

(Quebra do Tempo)
(Três meses depois)

POV Mabel

Eu estava chorando no meu quarto. Três meses e nada do Dipper.

Onde ele está? Por que ele sumiu? Será que ele está bem?

Dia e noite esses pensamentos rodavam a cabeça de Mabel.

Minha mãe, Natasha, gritou da cozinha.

N -- Mabel! Venha cá!

Será que são notícias? Será que o encontraram? Ou finalmente é uma pista?

Muitas pessoas estão no caso há três meses, desde a polícia a detetives particulares estavam investigando, mas nenhuma pista foi achada. Ninguém viu, não tem imagens, não tem rastros... É como se ele tivesse desaparecido no ar.

Desci correndo para a cozinha.

Simplesmente tem que ser alguma notícia.

Quando cheguei lá, minha mãe estava sentada na mesa, chorando segurando um lenço para secar as lágrimas que escorriam de seu rosto. Seu nariz estava muito vermelho.