#3. Confiante

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N/A: Olá, leitores! Primeiramente, deixo pra vocês aí em cima um tiro da hyung line ❤ Agradecimento especial aí pra quem comentou, quem favoritou. Mas estou sentindo vocês muito silenciosos, poxa :( Vou perdoar porque a fanfic está só começando rs. Seguinte, eu defini que vou postar às segundas e quartas. Não posso precisar um horário, porque eu passo o dia estudando, às vezes chego em casa tarde, ou seja, meus horários são incertos e onde eu estou morando tem uma diferençazinha de uma hora em relação ao horário de Brasília. Mas podem deixar que toda segunda e toda quarta-feira À NOITE vai ter atualização. Se eu precisar atrasar ou adiantar, eu explico direitinho o motivo, mas por ora é isso aí. Acho que já me estendi mais, então boa leitura!

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A fila se estendia, desde o prédio da STRAY Entertainment até quase um quarteirão inteiro e continuava crescendo. A visão disso era realmente desanimadora – não apenas pelo fato de que ficariam presos ali por horas, mas também pelo fato de que aquele era o tamanho estimado de sua concorrência para preencher apenas quatro vagas de sua categoria. Jisung perdeu as contas de quantas vezes ouviu Jeong In resmungar, enquanto Felix, por sua vez, permanecia preso em seu mundinho, fazendo barulhos estranhos com a boca.

Nesse meio tempo, um grupo de assistentes da produtora se aproximou e começou a reorganizar a fila, dividindo-a em cinco, uma para cada curso, e redirecionando-as para partes diferentes do prédio. Obviamente, as filas diminuíram consideravelmente, mas a concorrência ainda era grande, sem contar que a fila do curso de Música era a maior de todas.

— Você parece tão confiante, hyung — disse Jeong In para Jisung.

Han deu de ombros, não sendo aquela a primeira vez que ouvia isso.

— Eu conheço o meu potencial e sei o que tenho a oferecer — disse. — Acho que se você não confia no seu talento, então qual é o propósito?

O mais jovem ouviu atentamente e balançou a cabeça em compreensão. Pelo canto dos olhos, Jisung flagrou um meio-sorriso nos lábios de Felix, mas o loiro nada disse sobre o assunto.

Mais algum tempo se passou e Jisung já estava fazendo amizade com mais dois meninos na fila. Conversaram durante todo o tempo, sem sequer se apresentarem, movidos apenas pela força do tédio e da sociabilidade, até que finalmente chegaram à recepção. Cada um entregou sua própria ficha de inscrição e, em troca, receberam um crachá de acesso com uma cor correspondente à categoria na qual haviam selecionado.

Tal como na universidade, o pessoal da Música foi subdividido em três grupos: Performance, Composição e Produção Técnica. Através das cores dos crachás, os organizadores começaram a separar os grupos e conduzi-los para o auditório principal da empresa, onde foram posicionados sobre um grande palco.

Jisung olhou em volta, admirado com o tamanho daquele lugar, a iluminação, o acabamento em madeira das estruturas, de uma arquitetura acústica incrível. Ele tinha certeza de que se desse um grito agora, provavelmente ecoaria eternamente. Han ficou bem na fileira da frente de seu grupo e, colocando-se na ponta dos pés, olhou em volta, através dos rostos dos outros calouros, à procura de Felix ou Jeong In, mas não os avistou em lugar algum. Ao seu lado, um garoto se inclinou na sua direção de um jeito quase conspiratório e sussurrou:

— Eu também estou um pouco nervoso.

Jisung olhou para o garoto, quase um palmo mais alto que ele, os olhos gentis e cabelos escuros. Pensou em respondê-lo, dizer que não se sentia nervoso, só não gostava de ficar sozinho, sem seus amigos, mas não o fez, pois naquele momento quatro figuras masculinas atravessaram o extenso corredor entre as várias fileiras de poltronas do auditório, parando lado a lado, de frente para os três grupos de calouros sobre o palco. Imediatamente, o murmurinho entre os jovens universitários se reduziu ao total silêncio.

Segure Minha Mão |Minsung| CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora