N/A: Pro pessoal que ainda tá curioso, eu só tenho uma coisa a dizer: SINTO MUITO. Pessoal, não vai ser hoje a revelação... E eu vou dizer por que: Tá, não tem por que. Eu dividi o capítulo da revelação em duas partes, porque senão ia ficar muito grande, então vocês vão saber na quarta-feira. Porém!!! Eu acho esse capítulo aqui uma fofurice só e hoje é Natal, então acho que vocês vão me perdoar e vão ter um ataque de uwus junto comigo. Boa leitura!!
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Depois de um longo e exaustivo dia, os calouros se reuniram para finalmente discutirem sobre os eventos das últimas horas, enquanto enchiam a cara de todo tipo de comida gostosa. Pediram kimchi, gimbap e tteokbokki em porções cavalares, mas que eles com certeza não desperdiçariam – principalmente Felix, que apesar de magro, comia como se toda comida do mundo fosse acabar diante dos seus olhos.
— Quem pegou minha salsicha? — gritou para todos em geral, enquanto vasculhava as sacolas espalhadas pelo chão do quarto no dormitório. Era um ambiente pequeno para cinco garotos, mas nenhum deles parecia se importar com isso, especialmente agora. — Ninguém toca na minha salsicha!
Houve uma explosão de risadas, misturadas com protestos e provocações sobre os gostos particulares do único membro entre eles que vinha do estrangeiro. Bang Chan, tal como Felix, era australiano e os dois compartilhavam de muita conexão sobre seu país – e cidade – natal, mas Chan estava na Coréia há muitos anos e já tinha a cultura local totalmente entranhada em seu ser, coisa que levaria algum tempo ainda para Felix se adequar.
— Então, Hyun Jin — foi Jeong In quem falou, com a boca meio cheia de kimchi. — Eu ouvi que as coisas foram bem para você hoje.
Todos haviam visto a performance de Jisung, pois fora o último a se apresentar. Mas mesmo se não tivessem visto, seria sobre Hyun Jin que se preocupariam, dadas as circunstâncias. Ficaram todos em silêncio de repente, totalmente atentos ao que o outro teria a dizer.
Hyun Jin tomou seu tempo para mastigar, mas sua expressão não era nada boa, apesar do que ouviram falar. Felix e Seung Min trocaram olhares tortos e entendidos, pois foram os únicos calouros do grupo que estiveram lá na hora, mas permaneceram em um silêncio reverente, para que o próprio Hyun Jin respondesse.
— Sim, eu... acho que fui bem — disse, por fim. Porém, algo claramente estava errado e o incomodava. — Aquela... situação está controlada por ora, se é o que realmente querem saber. Tenho os melhores advogados que a Coréia do Sul pode oferecer trabalhando ao meu favor, então as coisas ficarão abafadas durante algum tempo. — Encolheu os ombros em um gesto quase displicente. — Pelo menos tempo suficiente para que meu processo seletivo não seja prejudicado. Não por esse motivo.
— Espera, como assim? — Jisung perguntou, num misto de confusão e curiosidade.
Os resultados de todos os grupos só seriam revelados no dia seguinte, então ninguém sabia exatamente qual era o veredicto. Mas havia alguma coisa acontecendo ali, que nem Jisung nem Jeong In pareciam ter conhecimento.
— Eu tive um feedback negativo hoje — revelou Hyun Jin. Sua voz era firme, como se isso não o afetasse, mas ele não fez contato visual com nenhum de seus amigos.
— Sim, eu ouvi dizer que o Dong Hae é extremamente exigente — disse Jisung —, mas ele não deve ter...
— Não foi o Dong Hae — Hyun Jin o cortou, com acidez em sua voz. Quando ele finalmente ergueu os olhos, seu olhar era glacial. — Foi o Jinyoung.
— Espera. O que?! — disseram Jeong In e Jisung em uníssono.
— Mas... Por que ele faria uma coisa dessas? — Jisung quis saber, realmente espantado com a notícia.
— Porque ele é profissional, Han. Porque eu não fui bom o suficiente para ele. — Era possível sentir o amargor em sua boca ao dizer tais palavras, o ressentimento estampado em seu rosto. A mágoa em seu olhar.
— Ei, isso não é verdade, Hyun Jin. — Seung Min alcançou a mão do amigo e a apertou em um gesto de conforto. — Você foi excelente e trabalhou muito duro por isso. Acho que você devia pelo menos esperar para conversar com ele.
O calouro não respondeu. Simplesmente encheu a boca de tteokbokki e se concentrou apenas no gesto mecânico de mastigar e engolir, como se isso pudesse, de alguma forma, anestesiar a dor que sentia.
Quando o silêncio começou a se tornar incômodo, Felix se pronunciou:
— Han, onde está o Lee Know?
— Ele não vem — respondeu somente.
— E por que não? — Jeong In quis saber.
— Pelo que eu entendi, ele foi convidado para uma espécie de jantar com os outros hyungs e os membros da bancada. — Deu de ombros. — Só não me pergunte por que. Eu não faço ideia.
— Interessante — comentou Seung Min. — É um jantar formal, ou o que?
— Acho que não — foi Felix quem respondeu. — Soube que é uma espécie de social.
Seung Min anuiu lentamente em compreensão e deixou o assunto para lá. Então fez uma careta e se remexeu no lugar, como se algo o incomodasse. Com uma das mãos, cutucou algo atrás de si, embrenhando-se para baixo da cama de Jisung. Em seguida, com um puxão, tirou de lá uma calça jeans.
— Ah! Isso é meu — disse Jisung, tomando a calça da mão do outro. Sorriu com satisfação. — Eu estava procurando por isso, achei que tivesse deixado na casa do Min Ho.
Com um olhar julgador, Seung Min perguntou:
— Você sempre deixa suas coisas jogadas assim?
— Se não fosse por mim, esse lugar seria um chiqueiro — resmungou Felix.
— Qual é o problema de vocês? Eu sou muito limpo e organizado — retrucou em sua própria defesa.
— É, eu posso ver — ironizou Seung Min. — Tão limpo quanto um leitão.
Aborrecido, Jisung rebateu:
— Okay, vai fazer o que quanto a isso? Me reportar no seu diário?
— Eu já disse que é um caderno!
— Ei vocês, não briguem! — interferiu Jeong In, parecendo realmente chateado com o desentendimento dos outros dois. — Mas que coisa!
— Vocês deviam ouvir o maknae — Felix aconselhou, reprimindo um sorriso.
Contrariado, Jisung mostrou a língua para Seung Min, o qual simplesmente revirou os olhos e fez uma careta desgostosa.
— Agora o Seung Min deu pra me atacar — Jisung murmurou baixinho. — Está aprendendo com o Chang Bin?
— O que o Binnie tem a ver com isso? — Felix quis saber.
— Ah, não fale como se não tivesse reparado que ele sempre me deixa no vácuo. Aquele tampinha.
— Não fale assim do hyung, Han — disse Hyun Jin. — Se ele ouvir você falando desse jeito, vai acabar com você.
— Até parece — contrapôs Seung Min. — Depois que ele começou a namorar o Lee Know hyung, ninguém mais encosta no esquilinho aqui.
Todos riram em uníssono, inclusive o próprio Jisung, pois não havia propósito em negar e prolongar a provocação. Contudo, ele só ria por fora. Por dentro, ele tentava contar quantas pedras usou para atirar na cruz.
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N/A: Ei, povo lindo! O que acharam do capítulo? Sei que tá pequeno, vocês já se estão se roendo pra saber o que aconteceu, assim como os meninos, mas como eu disse nas notas lá em cima, vocês vão me perdoar, porque vocês são as melhores pessoas e ainda tem aquele negócio do espírito natalino, né? rsrs Pois bem, feliz Natal a todos, muita comida, paz, prosperidade, só aquelas coisas boas! Beijos, Stays, e boas festas!
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Segure Minha Mão |Minsung| CONCLUÍDA
FanficApós dez anos morando na Malásia, Han Jisung finalmente voltou a Coréia do Sul, seu país natal. Sentia-se um estrangeiro na própria terra, mas era lá onde seu coração estava. Ao ingressar na faculdade de música em Seul, Jisung logo fez amigos e uma...