Segure Minha Mão |Minsung| CONCLUÍDA

#13. Você chama de sorte; eu chamo de escolha

N/A: Eu sei, to atrasada, mas como a fanfic é um flop, não tem problema. O capítulo de amanhã será postado normalmente e o de quarta também. É isso. Pra quem acompanha, boa leitura! :D

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Assim que os testes terminaram, Jisung não pensou duas vezes antes de pegar o primeiro táxi para a casa de Lee Know. Preocupava-se com os amigos, se haviam ou não passado nos testes, mas nada disso pareceu importar naquele momento. Queria satisfações, queria entender por que Lee Know jogara para o alto tudo o que amava, e a troco de que.

Passou pela portaria sem dificuldades, depois de ter sido autorizado da primeira vez em que estivera ali, feliz por perceber que Lee Know não havia revogado esta pequena regalia que adquirira.

Tocou a campainha do apartamento e esperou. Esperou e esperou, sentindo-se tenso e agitado. Era difícil ficar parado no lugar, então começou a andar de um lado para o outro, sentindo seu corpo inteiro formigar. Uma eternidade pareceu se passar, até que Woo Jin finalmente abriu a porta.

O veterano olhou bem para Jisung, sem parecer minimamente surpreso ao vê-lo ali.

- Woo Jin, eu preciso...

Jisung sequer teve a chance de concluir. Woo Jin fez um sinal para que ele se calasse e deu um passo para trás, dando espaço para que Jisung entrasse. Ele sabia.

- Ele está no quarto - disse simplesmente.

Indo contra toda sua agitação, Jisung seguiu para lá em silêncio, torcendo as mãos suadas enquanto finalmente tentava pensar no que diria primeiro. Deveria acusá-lo sem pensar? Ou deveria ser razoável e deixá-lo se explicar? Conhecendo Lee Know como ele conhecia, porém, a única explicação que ele provavelmente teria, seria sobre qualquer coisa totalmente aleatória que pudesse desviar o foco do que realmente importava.

Parou a poucos centímetros de bater a porta do quarto, percebendo que ela estava apenas encostada. Respirou fundo e a abriu, encontrando Lee Know parado ao lado da janela, de costas para ele.

Fechou a porta atrás de si silenciosamente ao entrar no quarto, sua mente girava, ainda sem saber o que fazer, até que Lee Know finalmente percebeu sua presença e se virou. Quando seus olhos se encontraram, foi como se tivessem passado mais dez anos sem se verem, e não apenas um dia.

Lee Know parecia ter esse efeito sobre Jisung, despertando toda sorte de coisas em si, coisas estas que ele não sabia controlar.

Ao contrário de tudo o que Jisung pudesse ter imaginado para aquele momento, Lee Know abriu um sorriso amplo e sincero ao vê-lo. O calouro tentou formular qualquer coisa coerente para dizer, mas só conseguiu gaguejar. Enquanto tentava, inutilmente, se comunicar, Lee Know venceu completamente a distância entre eles e, num único movimento, segurou o rosto de Jisung nas mãos e o beijou calorosamente.

Jisung fechou os olhos automaticamente, permitindo-se ser inundado por aquela sensação, que há dias não sentia e que chegou a pensar que jamais sentiria outra vez. Abraçou o corpo esguio de Lee Know, para senti-lo perto, ter certeza de que ele realmente estava ali nos seus braços, e se entregou por completo àquele beijo.

- Hyung - disse num fio de voz, assim que se separaram. Sem se afastar, porém, permaneceram abraçados, os olhos fechados e as testas coladas uma na outra. - Por que fez isso?

- Por que fiz o que, Jisung? - inquiriu de um jeito brando e despreocupado, exatamente como Jisung havia previsto que ele faria. Porém, mesmo que quase imperceptível, o calouro pôde sentir ali uma singela nota de tristeza.