Em uma noite fria,
mais alguém morria
A energia transmitida pela bala
Esquentava o corpo na valaAo amanhecer alguém o veria
Como um indigente que ninguém reconheciaQuando o sol se pusesse no centro
Seu corpo transportado ia sendo.
Jogado de um lado para o outro
Era levado como animais num comboio.Ao entardecer, talvez alguém o identificasse pela reportagem
Contudo essa chance tinha pouca porcentagem.Era mais um moribundo na puberdade
Que no anoitecer seria esquecido por nossa sociedade.

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Sob o Caos
FantasyUm livro híbrido que compila poemas e contos que dialogam com a destruição do mundo e de todos que o habitam.