A máfia italiana

017: H: Nocaute?

Helena.

Wall street, dois de junho, segunda feira, 22h00min.

Os guardas estão acostumados com minhas saídas tarde da empresa, e até mesmo com as noites que eu durmo aqui, com esse ponto a meu favor eu irei poder sair pelo meu esconderijo.

Quando eu me mudei para cá, meu intuito foi deixar tudo para trás, mas no fundo eu sabia que cedo ou tarde meu passado iria vir átona, foi pensando nisso que eu criei uma saída secreta na minha empresa.

Eu não posso deixa tudo na cara, terei que volta o mais rápido possível para minha cidade natal, somente lá eu poderei me esconder, irei manter minhas duas identidades.

Seria prático matar Richard, mas eu sei as regras da máfia, se eu fizer isso eles irão acaba com as pessoas que eu amo a sangue frio, igualzinho eu fiz com o pai de Richard, agora falta meu querido rival, para isso tenho que usar prática, se eu for burra em denúncia-lo para a máfia ele contará meu passado à meus filhos, tenho que ganhar tempo, e juntar provas, Richard merece sofre! A morte é pouco para minha vingança final...

Abro a entrada secreta do meu escritório tirando um quadro do lugar, o prego está exposto para eu puxa e enfim aparecer um suposto cofre, tiro o pingente do meu pescoço e passo sobre, a porta abre dando a visão de uma simples escada que leva para a parte que não tem câmeras no estacionamento.

Entro rapidamente, fecho o local por dentro passando meu pingente, com toda segurança que ninguém entrará na minha sala abro a última passagem com o pingente, no estacionamento fecho a porta e vou direto para meu carro.

Com a velocidade máxima chego o ringue que eu sempre frequentei. Estaciono meu carro em uma vaga distante, e piso meu salto, ao me aproxima da entrada as pessoas já me olham diferente. Aqui só tem barra pesada! Me aproximo dos guardas que estão fazendo a segurança do local. São pessoas novas! Todos de preto e preparados para avisar se a polícia der as caras como antigamente.

-- Ola, bonitões!-- Me aproximo deles, eles me olham de cima a baixo e sorriem. Nesse lugar já teve seguranças melhores! Eles costumavam pensar com a cabeça de cima.

- Ola, senhorita.-- Um deles me diz. Parece ser o chefe.- O que deseja por aqui? Pelo o que vejo.-- Me olha dos pés a cabeça.- Esse não é lugar para uma dama igual você!

Escuto uma voz atrás de mim, me viro para olhar.

- Viúva negra?

Ali está ele, o dono de tudo, tem milhares de casas de lutas escondida pelo mundo, ele era um dos mais próximos de Matt. Matt não tinha amigos, apenas conhecidos!