A máfia italiana

003 J: passado. (bonus)

19 de Fevereiro, segunda feira.

JÚLIA

Minha vida não é nada fácil, meu pai, o Bruno Cruise, ou melhor, o destemido Mafioso, mas até que com isso eu já estou acostumada, as pessoas, bom a maioria não sabe quem ele é, mas eu sei, meu pai, não tem dó e muito mesmo piedade, ele, mata a sangue frio, tortura é com ele mesmo.

Mas até ai eu relevei, agora ele quer que eu substitua ele! Como vou fazer isso? Não mato nem uma formiga! Receber drogas, ou atira em objetos, ou até mesmo falar com bandidos, eu sei, mas mata, ou tortura? Não, eu não consigo fazer isso.

Eu sou sozinha, meu pai, trabalha muito, tanto nos negócios sujos, como nos negócios limpos, que ele usa para cobrir os negócios sujos.

E minha mãe? ela morreu no meu parto, eu nunca procurei saber sobre ela, mas eu me sinto culpada por ter nascido mulher, todos os mafiosos querem um filho homem para assumir os negócios, eu sou filha única, meu pai, desistiu de ter uma mulher, ou até mesmo uma família, em casa nunca apareceu uma mulher, ele usa todas e joga fora, ele só se envolve com mulher que só querem uma noite e nada mais, uma vez ele se envolveu com uma diferente, mas ela o procuro demais e no final ela apareceu morta, eu nem quis saber o que aconteceu.

Tenho uma baba, ela já tem os seus 50 anos, ela é uma boa pessoa, sempre me ajud, ela é como se fosse uma mãe para mim, ela trabalha para meu pai há 30 anos, ela cuido de mim desde de recém- nascida.

Eu aceite vim para Bronx, mora aqui pode até ser bom, fui ao shopping, mas quando vi meu primo, o Lucas, tratando tão mal aquela garota, a Sarah, me partiu o coração, defendi a garota e logo depois ela foi amável, nos apresentamos e se tornamos amigas, mas ao ver o Zac, meu coração partiu novamente.

FLASHBACK ON

Eu acabei de chegar na boate, claro eu fui obrigada por meus amigos, não gosto muito de sair, mas com meus amigos, Ana e David, não existe a palavra discórdia.

Hoje tive um dia cansativo, eu estudei muito, como sempre, mesmo eu sendo nova, eu já passei em uma universidade, ela é a melhor e em compensação, eu tenho que estuda muito, para alcançar a classe de idades elevadas.

Está tudo tão sem graça e o tédio toma conta de mim, como sempre. Eu estou sentada e David está dançando com a Bianca, sua "amiguinha", a Ana, já nem sei mais onde está.

Eu não bebo e não danço, o que eu estou fazendo aqui mesmo? Me perguntei isso umas mil vezes. Eu já iria me levantar para ir embora, mas assim que penso em levanta, um rapaz me entrega uma bebida.

- Eu não pedi nada.- Digo sem entender.

- Eu sei, mas aquele rapaz ali.- Diz olhando para um cara que estava atrás de mim.- Se Você me der licença eu preciso ir.- DIz já se retirando.

Bebi aquela bebida para não fazer disfeita, olhei para o cara que estava atrás de mim, ele era muito bonito e quando abriu aquele sorriso me desmonto, pela primeira vez sinto algo assim, não sei explicar o que é esse sentimento.

Minutos depois, sinto alguém se sentar ao meu lado, sem ver quem é, sinto uma fragrância, um perfume masculino que intriga, alguma coisa me dizia que era ele, quando resolvo olhar, me deparo com ele, aqueles olhos me olhando, aquele sorriso.

- O que um garota tão jovem faz aqui?

- Também não sei, já vou indo.- Digo me levantando.

- Deixa eu te levar?

- Não acostumo aceitar caronas de estranhos.

- Eu me chamo Zachary, mas pode me chama de Zac. - Depois dele me encara com aqueles olhos do pecado, ele continua a falar.- Viu já não sou mais estranhos.