Capítulo 10

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- Bernardo

- Nicolás? O que faz aqui? - perguntei sentindo uma dor no peito.

Ele abriu um sorriso.

- Olá nenê, surpresa - respondeu e piscou pra mim.

- Nenê? - olhei pra Briel que revirou os olhos - Vocês se conhecem? - perguntou sério.

Não consegui responde, eu vim aqui, pra me resolver com o Briel, a última coisa que ia espera era encontra com o Nicolás, afinal esse filho da puta estava na Alemanha terça-feira.

- Sim, o Bernardo e eu somos ex namorados, mas queria que ainda fôssemos namorados - Nicolás respondeu com um tom de voz malicioso.

Briel me encarou com desgosto, pegou uma garrafa de whisky que estava no centro e se jogou no sofá.

- Que ótimo - ironizou e deu um gole na garrafa - Então os pombinhos podiam sai da minha casa, porque nenhum é bem vindo aqui - falou sério.

Isso doeu de se ouvi.

- Isso é de se espera, seu pai me disse que era mimadinho - Nico riu e vi Briel fecha os punhos - Não vou sai, bota isso na sua cabeça, mas posso dar uma volta pra te deixa esfria a cabeça - ele virou pra me e vi Briel revira os olhos - Me faz compainha nenê? - Nico me perguntou com um sorriso malicioso, aquele sorriso já me tirou muitos suspiros e roupas também.

- Pela amor de Deus, me poupe dessa ceninha de filme barato, saiam logo - Briel falou irritado e deu outro gole na garrafa.

Nico o ignorou e veio até onde eu estava, quando tentou pega minha mão, me afastei e ele sorriu negando com a cabeça e pareceu entende que eu não ia, passou por me, saiu pela porta e a fechou.

Briel me encarou.

- O que ainda ta fazendo aqui? - perguntou sério.

Engoli toda aquela confusão que estava na minha cabeça, graças a volta do Nicolás, me aproximei dele e sentei no outro sofá, de frente pra ele.

- A gente precisa conversar - falei.

Ele riu forçadamente.

- Não temos não, você queria um pau amigo pra se diverti, já deve, agora não quero mais isso, então procura outro ou volta com a merda do seu namoradinho - falou sério mas conseguia ver nós olhos dele que o mesmo estava triste, magoado.

- Cala boca seu filho da puta - ele me encarou dentro dos meus olhos - Eu deixei claro desde o começo, que não queria nada além de sexo... - ele me interrompeu.

- Vai se fode seu viado arrombado - falou com raiva e deu outro gole na garrafa sem tira os olhos dos meus.

- Deixa eu fala caralho, eu falei que não queria, mas desde do beijo na cachoeira, eu sinto algo diferente - ele ficou sem expressão no rosto - Eu não sei oque é, mas sinto e é bom, sei que vacilei e tal, mas eu tinha e tenho medo - falei e senti um nó na minha garganta.

Ele levantou rápido e me puxou pela camisa.

- Tu ta tirando com a minha cara Bernardo? - perguntou irritado.

A Ilha (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora