Capítulo 18

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- Bernado

Aqui estou eu, indo para a pista de pouso da ilha com Briel, para pega o jantinho e ir ao enterro do minha mãe.

Quando Briel me falou que minha mãe morreu, achei que era uma brincadeira sem graça, mas quando prestei atenção no seu rosto e nos seus olhos, parecia que o chão embaixo dos meus pés tinha sumido e se Briel não tivesse me segurado, eu tinha caido.

- Quer que eu vá com você? - Briel falou quebrando o silêncio assim que entramos pelos portoes da pista.

- Não precisa, depois do enterro eu volto, não vou aguenta fica lá - falou.

- Mesmo assim, se quiser eu vou pra fica com você - ele falou e segurou minha mão.

Sorri cabisbaixo.

- Obrigado Biel, mas sério, não precisa - falei e ele concordou meio cabisbaixo.

Ele parou o carro e descemos, o jatinho já estava lá, os meus seguranças que vinheram nele, foram pega minha mala e Briel me abraçou forte.

- Eu to com você ta - ele sussurrou  o meu ouvido sem me solta.

- Eu sei, muito obrigado por isso - falei segurando as lagrimas.

- Eu te amo - ele sussurrou.

Me afastei surpreso e o olhei, Briel estava todo sem jeito vermelho, sorri e o beijei com calma.

- Daqui a pouco to de volta ta - falei.

Ele concordou e se afastou de mim, beijei sua bocheca e sai andando, fui no jantinho e me sentei no primeiro lugar que vi, acenei pra ele, a porta se fechou e o jatinho começou a subi.

Ele disse que me ama, puta que pariu, ele me ama e eu to sorrindo que nem um idiota.

Mas continou com essa dor no peito, e me sentindo mal por está felizpor ele me ama, ou invés de está totalmente de luto pela minha mãe, que merda de filho eu sou.

Pedi um comprimido e logo a mulher me trouxe, tome e alguns minutos eu dormi. Acordei com o segurança avisando que já tinhamos  aterrissado, desce do jatinho e fui direto pra o carro que já me esperava e de lá, direto pra o condômino onde morava.

Quando cheguei em casa, estava tudo fechado, abri a porta e logo vi Martinha, nossa emprega mais antiga vim na minha direção e me abraçou forte.

- Ela foi tão jovem meu menino - ela falou chorando e deixei umas lagrimas rolar também.

- Eu sei e não entendo porque ela se foi - suspirei.

Martilha estremeceu e se separou de me, limpou as lagrimas e me encarou.

- O enterro está sendo no quintal, seu pai está lá - falou.

- Tudo bem, daqui a pouco estou indo, primeiro quero fazer algo - falei e beijei a testa da mesma.

Ela concordou e passei por ela, subindo pra o primeiro anda da casa, entrei no quarto do meus pais e quando vi o pijama dela encima da cadeira da penteadeiro, peguei o mesmo na mão e senti o perfume dela, cai no choro.

A Ilha (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora