Capítulo 25

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Olá pessoal! Mais um capítulo novo para vocês. Boa leitura. Curtam e votem, contem e indiquem para os amigos, rsrsrsrss .

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Mais uma vez Andrew se surpreendeu com a habilidade, com a velocidade que o irmão dirigia e também com a quantidade de infrações que cometia, mas o importante no momento era não se atrasar e foi o que Edward conseguiu. Exatamente as 19:00 hs. o carro estacionou na porta da loja de Sr. Lang.

-- Novo recorde mundial de velocidade! – gritou Edward rindo ao olhar o relógio – Eu realmente sou demais.

-- Veremos se vai ficar tão feliz quando as multas chegarem.

O assunto continuaria, mas a aparição de Sr. Lang na porta não permitiu.

-- Bem na hola Sr. Andrew. Gostaria que espelasse uns minutos aqui fola, estou telminando uma leunião, logo estalei plonto pala ilmos.

-- Ei China! É muito longe para onde vamos? – berrou Edward.

--O Sr. conhece o Vale do Sol?

-- Se conheço? Morei minha vida inteira do lado dele – parecendo surpreso.

-- Não precisa explicar nada a ele Sr. Lang, eles não vão conosco.

-- Mas pensei que ...

-- Deixe essa parte comigo – cortou Andrew – Vocês estão dispensados por hoje.

-- É sério? Que maravilha – Edward pareceu satisfeito.

-- Obrigado Sr. Andrew – falou Julia aliviada.

-- Por nada, agora vão.

-- Poderia me deixar no ponto de ônibus mais próximo, por favor.

-- Só se for agora – pulou dentro do carro.

Andrew seguiu o carro com os olhos até dobrar a esquina. Quando virou o chinês já havia voltado para dentro. Ficou sozinho por aproximadamente uns 15 minutos; até que finalmente viu o chinês acompanhado de outro sujeito bem alinhado, com uma valise aparentemente muito pesada.

-- Não era um bom negócio? – perguntou Andrew assim que o homem saiu com seu carro.

-- Queria um presente para a sua próxima esposa?

-- É mesmo? Não era um leque pelo que pude notar.

-- Na verdade queria um Ming – havia desprezo em sua voz.

-- E o que tinha não o agradou?

-- Ele ofereceu o dobro por um maravilhoso, para ser sincero.

-- Mas ... – encorajou-o a continuar.

-- Mas uma loira-falsa de corpo escultural, vestido curto e super maquiada não é digna de sequer possuir um vaso sanitário, quanto mais meu Ming, ora essa!

-- De acordo, totalmente de acordo – aquela atitude deixou Andrew muito satisfeito.

-- Entre um pouco, tenho que fechar o cofre.

-- Vou espera-lo aqui.

-- O Sr. quem sabe – entrou novamente.

Andrew ficou parado a olhar o céu. Não era possível ver um céu tão limpo em Nova York, ver estrelas muito menos. Apesar de todas as críticas que fazia sentia falta do Brasil, da sua família, de sua casa no interior de São Pulo, uma cidadezinha cercada de eucaliptos que sequer aparecia no mapa. Após viajar o mundo, conhecer as grandes metrópoles e se resolver profissionalmente, descobriu que a única coisa que sentia falta era desse pedacinho de terra no meio do nada, o único lugar onde foi realmente feliz, apesar das eternas brigas com o irmão.

A maldição das irmãs da morte.Onde histórias criam vida. Descubra agora