Capítulo 18

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Finalmente mais um capítulo terminado. Espero que gostem,pois foi muito gostoso escreve-lo.Não se esqueçam de votar, curti e comentar. Aproveitem muito e boa leitura.

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A imagem que viam era uma cena digna de filme ou até de um livro, pois era quase impossível de se acreditar.

As portas corrediças estavam inexplicavelmente abertas, suas cortinas molhadas esvoaçavam pesadamente por causa da chuva e das pequenas rajadas de vento que entravam; a água que entrava pela porta aberta escorria até perto do carpete formando uma poça se misturando com uma outra que havia se formado de uma liquido que escorria da escrivaninha e finalizando a cena estava Sr. Flávio Nogueira ou o que restava dele, debruçado sobre os papéis da mesa com a cabeça trespassada por uma das adagas.

Nenhum dos presentes saberia dizer quanto tempo ficaram ali parados, mas quando deram por si, Andrew já havia começado a distribuir ordens.

-- Srta. Julia desça e ligue para a delegacia, relate o ocorrido ao Capitão Vieira e diga-lhe para vir pessoalmente se for possível.

-- Mas tem um telefone logo ali, posso, Sr.? – apontou para mesa onde estava o corpo.

-- Nada deve ser tocado até a polícia chegar, agora vá – gritou Andrew – Albert leve Sr. Chang até lá embaixo e veja se ele precisa de algo.

-- Sim Sr. – voltou-se para Sr. Chang – Me acompanhe por favor Sr.

-- Claro... claro – Sr. Chang admirava com os olhos pequenos a cena ao seu redor.

Julia ainda estava à porta quando Sr. Chang e Albert saíram e os três desceram juntos.

-- Edward desça e assim que Julia terminar com a polícia não a deixe subir até aqui e aproveite para ligar para mamãe, avise-a da melhor forma possível, amanhã de manhã isso já vai estar em todos os jornais.

-- E como farei isso? Eu ligo dizendo "Mamãe provavelmente amanhã os jornais vão falar sobre um assassinato em nossa casa, mas não precisa ficar nervosa que Andrew está resolvendo tudo". É só uma maldiçãozinha de nada que ele trouxe para nossa família, tchau.

-- Ficou ótimo, só diminua o sarcasmo agora vá, ou melhor, levante essa porta antes de sair e avise Albert que não quero ninguém aqui até a polícia chegar.

-- Devido as circunstâncias vou fazer tudo isso que pediu, mas devo lembrá-lo de que não sou seu lacaio – falava enquanto ia levantando a porta– E antes que me esqueça eu avisei para levar essas facas amaldiçoadas daqui – depois dessas palavras seguiu cumprindo todas as outras ordens recebidas.

Quando finalmente se viu sozinho com o morto Andrew pôs-se a examiná-lo e percebeu que não seria tão fácil encontrar pistas com a pouca luz vinda de fora, notou que uma vela havia ficado sobre o braço da poltrona e estava quase se apagando com o vento que entrava.

Andrew decidiu-se por ela e primeiro evitou que se apagasse, depois tomando certa distância olhou bem o quadro formado a sua frente, cerrando os olhos em para memorizar o máximo de detalhes que pudesse em seguida os abriu novamente e com todo cuidado possível fechou as portas corrediças.

O passo seguinte foi analisar o homem sobre a mesa e encontrar qualquer possível pistas deixadas pelo assassino.

Dando a volta à direita da mesa, evitando pisar na poça de sangue e água, aproximou-se com a vela para perto do corpo e começou a trabalhar.

A maldição das irmãs da morte.Onde histórias criam vida. Descubra agora