Ludmila:
O tempo está voando. Só mais algumas semanas e já me vejo livre dessa escola. Fico aliviada e ao mesmo tempo preocupada. Eu já deveria ter um plano em mente e não sei se isso dá para esperar mais.
Hoje meu primeiro horário é vago e por isso fiquei de bobeira. Enquanto esperava o sinal tocar vi aquele italiano novato chegar. Não simpatizo muito com ele por ter estragado todas as minhas expectativas. No dia que ele chegou, não parava de olhar para mim e também percebi que a minha irmãzinha não parava de olhar para ele. Isso pode ser uma grande oportunidade, afinal já tem um tempinho que não vejo mais o León depois da aula.
O novato vinha em minha direção, mas foi parado por um pequeno grupo de alunos, certamente por autógrafos. Algo assim nunca me deixou tão feliz.
Certifiquei-me da hora. Daqui a quinze minutos o sinal toca. Fui para o meu armário, buscar o material da aula. Quando estava voltando, esbarrei-me em alguém e todo os meus papéis se encontraram com o chão. Olhei para frente e para a minha não-surpresa lá estava o italiano que eu sequer sei o nome. Tentei ignorar a presença dele e continuei a recolher meu material. Peguei as últimas folhas que havia e, na mesma hora, ele pegou também, fazendo com que nossas mãos se encontrassem e nossos olhos também. Isso eu não tinha como ignorar.
– Você não olha por onde anda? – Tomei as folhas da sua mão sem nenhuma preocupação de rasgá-las e me levantei.
– Você me viu indo em sua direção e resolveu sair. Lembra-se loirinha? – Ele disse dando ênfase a palavra “loirinha”.
Loirinha. Mais um apelido para mim. Mereço.
Ele se levantou e me entregou o material que havia recolhido.
– Meu nome é Ludmila Castillo e não sou tão idiota a ponto de me esbarrar de propósito em você. Certamente, eu o faria com caras mais bonitos e que, claro, eu tenha interesse.
Ele riu.
– Que foi? – Falei séria.
– Você é engraçada! – Falou rindo.
– Está dizendo que eu tenho cara de palhaça? – Perguntei com raiva.
– Não. Você tem cara de uma loira que parece ser bem chata, metida e que não sabe nem brincar. – Ele falou sorrindo.
Federico suspirou como se isso fosse um problema para ele. Ignorei.
– Primeiro, eu não tenho mais cinco anos para brincar. Segundo, repete o que disse! – Falei com um sorriso falso.
– Você parece ser chata e metida! – Ele repetiu.
– Então você muda de opinião todos os dias, não é? No dia que você chegou aqui, estava babando por mim e hoje já sou chata e metida. O que vai dizer de mim amanhã?
– O que você tem de beleza tem de...
Interrompi.
– Eu já sei que sou maravilhosa, não precisa lembrar.
– Não dá para falar com você! – Ele respirou fundo e saiu.
– Tchau baby, te espero amanhã para saber o que pensa de mim! – Brinquei.
Ele olhou para trás e bufou. Ri com isso.
Ele não pode negar que está caidinho por mim. Posso ser chata e metida, mas tenho certeza que isso faz o tipo dele.
Agora que falta muito pouco para a aula, fui logo para a sala antes que outro tonto se esbarre em mim. Quando entrei na sala, lá estava o casal conversando com o Federico. Confesso que está sendo um saco ter que fingir que isso me faz bem, pelo menos está acabando assim como a relação deles.
•••••
Hey hey hey! Quando eu falei que ia mesmo continuar a fic, não estava brincando.
Foi rápido ou demorou um pouco?
Com esse capítulo, inicio a reta final da fanfic. E aí, como vocês imaginam o final?
O FC brasilvlovers em breve vai abrir um concurso de Fanfics de Violetta, vai lá ver as regras! 😱❤
A fanfic "Um Amor Quase Impossível" está concorrendo ao prêmio da categoria do Concurso_orion aqui no Wattpad.
laryssa
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Um Amor Quase Impossível
FanfictionQuando realmente se ama alguém, a única coisa desejada é a sua felicidade, mesmo que não seja você que possa dar. Violetta Castillo sempre viveu pensando mais nos outros que em si mesma, pois foi o que sua mãe disse antes de partir eternamente. E as...