Sumiço

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POV Ariana

Como a sábia lei de Murphy diz: O que pode dar errado, vai dar errado! Tá, não é bem isso, mas é algo assim... O trânsito lento não ajuda, nem os faróis que eu pego TODOS fechados, nem a batida de carro que teve na principal avenida no caminho e, depois de enfrentar o inferno que é Miami com trânsito, chego em casa e a Normani não está. Ótimo.

Irritada, pego o celular e começo a ligar repetidas vezes para seu número, mas ela não me atende, o que me deixa ainda mais irritada, já que ela sabe que eu odeio quando ela sai e não me avisa onde vai ou que horas volta.

Vou até o bar e coloco uma dose de conhaque, virando o conteúdo que queima minha garganta. Deixo o copo sobre a bancada e pego meu celular novamente. Nada. Caixa postal. De novo. Coloco mais uma dose do líquido âmbar e, dessa vez, queima bem menos.

Os minutos se passam e a minha irritação só aumenta. Quando finalmente a porta se abre e a morena aparece, eu paro de andar de um lado para o outro e a encaro, colocando o copo cheio na bancada.

-Amor? O que houve? Que cara é essa?

-Onde você estava, Normani?

-Eu tive que ir na HeadSpace. A Andy não foi hoje e ela é a única que possui as chaves do administrativo, então as meninas não tinham como limpar lá e eu tive que ir abrir.

-E cadê a porra do seu celular?

-Comigo, descarregou. - Ela mostra o aparelho apagado, pressionando o botão lateral que deveria acender o mesmo, mostrando que realmente está descarregado. Uma parte da minha raiva some, mas logo se acende de novo ao pensar que ela deveria ter carregado o celular antes de sair. - Você vai me contar o que aconteceu? - Ela diz, soltando o celular sobre a poltrona, junto com sua bolsa. - Ou essa irritação toda é só por eu ter saído hoje? - Ela pergunta se aproximando e passando os braços ao redor do meu pescoço, fazendo uma carícia leve em minha nuca e eu jogo meus braços em sua cintura, puxando-a contra mim.

-O que aconteceu, Normani é que eu vim mais cedo pra casa pra ficar com você e, quando eu chego, não tem nenhum bilhete seu e você sequer atende o celular.

-Eu já expliquei que fiquei sem bateria e eu não deixei bilhete, pois não imaginava que você fosse chegar mais cedo, você nunca faz isso.

-E você sabe o quanto eu fiquei preocupada? Acha justo? Você devia ter me avisado. E se eu tento ligar pra você do escritório? - Deslizo uma de minhas mãos até sua nuca e enrosco meus dedos nos fios e, repentinamente, puxo com um pouco de força, vendo ela abrir os olhos surpresa. - Acho que vou precisar te mostrar que você não pode sumir e me deixar preocupada dessa maneira.

Faço com que ela apoie os braços na bancada, inclinando o corpo para frente. Levo minhas mãos ao zíper de sua calça jeans colada, puxando a calça e a calcinha ao mesmo tempo com certa força, o que faz com que ela se desequilibre um pouco.

A pele brilhante de sua bunda redonda se destaca, abaixo de sua blusa branca, que ainda está intocada. Sem dizer nada, desço minha mão sobre a carne macia de sua bunda, arrancando um grito de surpresa dela.

-Ari!

-Quietinha, isso vai te mostrar que não é mais pra sumir assim. - Outro tapa do outro lado e junto vem outro grito. Sigo alternando os lados, deixando 3 tapas de cada lado, totalizando 6 tapas. - Agora eu vou te foder, meu amorzinho. - Sem mudar a posição dela, coloco minha mão entre suas pernas e sinto seu centro molhado. - Parece que você gostou bastante do seu corretivo. Tenha certeza que vou manter isso em mente. - Sem enrolação, insiro dois dedos na sua entrada úmida, arrancando um gemido rouco dela, que empina ainda mais sua bunda para facilitar meu acesso.

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