𝐍𝐨𝐛𝐨𝐝𝐲 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐘𝐨𝐮 [𝟑]

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Manuela Grace.

Quando cheguei em casa, meu pai veio até mim fazendo uma cara estranha, dou risada e ele para na minha frente.

— Tá rindo do que? — Ele pergunta

— Da sua cara pai, o que foi? — Pergunto ainda rindo.

— Sua mãe, não chegou nos 6 meses de gravidez e já quer me bate — Ele diz rindo — Vamos sair?

— Para onde? —Pergunto

— Vamos no shopping — Ele diz e me puxa para a garagem.

— Fazer o que no shopping, pai? — Pergunto antes de entrar no carro.

— Lembra que eu falei que iria separar um quarto para você poder ficar lá dentro gravando os seus vídeos e cantando? — Balanço a cabeça em confirmação — Então, hoje eu tô de folga e então podemos ir comprar as coisas para pôr no quarto

— É sério? Pensei que tinha esquecido — Digo sorrindo animada

— Se eu prometi, eu vou cumprir meu amor — Ele beija minha testa e entra no carro.

Ele dá partida para o shopping e ficamos cantando algumas músicas da rádio. Ao chegar no shopping fomos para uma loja de decoração, compramos algumas coisas e depois fomos para uma loja de instrumentos.

Ao chegar lá, vejo um violão rosa com branco e sorrio

— Gostou desse? — Meu pai pergunta

— Sim, mas já tenho um — Digo.

— Mas podemos comprar, o seu foi o que eu te dei no seu aniversário de 10 anos né?

— Sim, e até hoje eu toco ele — Digo sorrindo

— Então, tá na hora de trocar, podemos comprar esse e guardar o seu para o novo talento da família — Ele diz sorrindo e eu concordo.

Peguei o violão, dois microfones, cabos, gravador de voz, uma caixinha para pôr o violão e o microfone e mais algumas coisas para o meu pai.

— Tá com fome? — Ele pergunta ao entrarmos no elevador para voltar ao shopping, balanço a cabeça e murmuro um "uhum"

Fomos para a praça de alimentação do shopping, compramos lanche para nós, nos sentamos e começamos a comer

— Fazia tempo que não saímos assim, só eu e você. — Ele comenta.

— Pois é... Aconteceu tudo aquilo — Digo sorrindo fraco.

— Não foi uma boa época essa — Ele diz - Mas você tá aqui e apesar do sofrimento você está aqui, feliz novamente com a gente.

— Eu fui um incomodo para vocês né? Nos últimos meses pra ser exata. — Digo.

— Filha, você nunca foi e não é um incomodo para nós. Você é minha filha, fruto do meu amor com a sua mãe, que até hoje é forte. — Ele diz e acaricia minha mão. — Nós amamos você! Nunca duvide disso.

— Eu amo você pai, e você é o melhor do mundo — Digo e ele sorri.

— Você não tem culpa de nada, das crises e nem das brigas, isso são coisas da vida tá bom? — Assenti sorrindo e voltei a comer.

— Origada pai — Digo e dou uma mordida no meu lanche — O que você acha que vai ser? O bebê.

— Manuela! — Ela dá risada — Não fala com a boca cheia menina.

— Desculpa — Digo rindo — Mas é sério pai, eu acho que vai ser menina.

— Eu acho que vai ser menino, sua mãe diz que é menina — Ele diz — Eu não duvido dela, na gravidez de vocês ela vivia dizendo que ia escolher dois nome, eu dizia que era loucura por que só era um bebê, no fim era gêmeos.