Capitulo 2 - Desconhecida.

54 2 0
                                    

Denise por sua vez pediu para que Charles e Ryan ouvisse seus problemas, nada de chato, eram até muito interessantes, ela contava sobre a sua vida, sua família e seus relacionamentos. Denise falava muito da sua amiga, Scarlett. Companheira de bordel e muito misteriosa, pois ela só atende particular. Entretanto, não era nada de anormal que aguçasse o instinto investigativo em Charles e Ryan, Denise contava que estava cansada de trabalhar ali por conta dos homens que apareciam, ela só estava lá pelo dinheiro pra sustentar seus filhos, não se surpreendeu pois é por um motivo desses ou parecido que muitas mulheres estavam nesse ramo. Então depois de ouvir bastante e tentar ajudar essa moça, ela então nos deu um "passaporte", um cartão de acesso às câmeras e parte de documentos do bordel.
— Tenho algumas instruções detetives, eu não trairia Lady Margareth assim se não fossem policiais e estejam investigando um crime que aconteceu com nossa amiga, Meredith. Vocês tem que entrar quando estivermos abertos, assim fica apenas um segurança na cabine de câmeras, todos os outros ficam na portaria e circulando entre o bordel. Quando estamos fechados, nós trabalhadoras nos recolhemos aos aposentos e descansamos, então os seguranças todos vão checar as imagens e impossível um infiltre. – Denise concluiu suas instruções e olhou para os detetives imaginando que os dois já estivessem entendido toda a sua linha de raciocínio.
— Entendido. – Disse Charles. — Gostaria de fazer algumas perguntas estilo interrogatório, só para ficar claro tudo para começarmos.
— Tudo bem, posso responder. – Denise consentiu.
— Lady Margareth já foi vista? Já conversou com você? – Charles perguntou analisando cada partícula de suor se escorresse caso ela mentisse.
— Bom, eu nunca há vi. Não sei nem a cor dos seus cabelos, a única coisa que eu sei é que eu trabalho para ela e quem nos passa instruções são todos os seguranças, cada dia um. Marcos, Steve, Franklin e o babaca do Morelo. – Denise arfou ao dizer o último nome, com desprezo ela disse.
— Tô vendo que esse caso vai ser mais difícil do que nos pensamentos, Dickson. – Osborne respondeu convicto da sua linha de raciocínio.
Ryan sorriu e prosseguiu com as perguntas.
— E onde você estava no dia em que Meredith saiu daqui? – Perguntou Ryan.
— Oh, bem... Eu estava há serviços e ela não chegou a vir exatamente trabalhar o único que conversou com a mesma foi o Marcos.

Xx

Depois de muito tempo de papo, eles agradeceram a Denise e passaram os telefones caso ela se lembre de algo coerente com o caso e a investigação. Osborne levou Ryan para casa e foi embora, a caminho da sua casa, passou em um bar com toda a papelada do caso e se sentou em um banco em frente a bancada e o garçom, pediu um copo de Whisky puro com gelo, assim lia a primeira folha com bastante atenção.
"Meredith Sparks, vinte e nove anos, morta com tiros no peito, em um motel em Portland, no dia do seu assassinato foi vista com um homem de pele negra cliente e amigo do bordel: Free Hot, frequentava o bar Beauty the Club nas horas vagas constantemente com Meredith."
Hora ou outra Charles colocava o copo na boca e tomava um gole, distraído e focado. Ao fazer sinal pro garçom voltar, Charles percebeu uma menina loira com os olhos claros, das íris quase cinzas, o olhando e tomando o seu drink, exalando simpatia, Charles sorria e esperava ser correspondido, conforme ele olhava o garçom tocou em seu ombro, impaciente por esperar. Charles virou o corpo e olhou para o garçom, deu um sorriso tentando se redimir. — Me desculpe, senhor... – Ele verificou o seu Crachá em seu uniforme. — Christian.
— O que o senhor deseja?
— Outra dose de Whisky e um pequeno favor.
O rapaz esperou a explicação do favor e Charles arrancou um papel do seu caderno de anotações, pegou a sua caneta preta e escreveu no papel uma espécie de bilhete nada romântico e bem atrapalhado.
"Se não tiver companhia, me permita sentar-me ao seu lado, conversar sobre qualquer coisa que me tire do foco com uma moça bonita e interessante. Espero que desfrute de um bom drink, como prova da minha promessa de ser uma boa distração."
O rapaz pegou o bilhete e foi entregá-la, com um belo copo de Gin tônica. Charles observou a recepção da moça e viu ela sorrir ao notar que o bilhete se tratava do mesmo. Ela o encarou após ler todo o bilhete e o chamou com a cabeça. Charles guardou toda a sua papelada na maleta, pegou a sua outra dose de Whisky e caminhou até a mesa onde a moça estava sentada. De perto, Charles concluiu que a moça era bem mais bonita do que parecia, embora seus olhos brilhantes fossem o seu charme principal. A moça vestia uma calça jeans, um coturno de salto e uma blusa vermelha, escrita em preta: Guns n roses. O cabelo da menina era solto, com um movimento fantástico que deixava o charme dela ainda mais convidativo.
— Queira se sentar, senhor... – Ela o olhou esperando ser apresentada.
— Charles Osborne. – Ele respondeu puxando uma cadeira e se sentando.
— Boa escolha de bebida, como o senhor soube que eu gosto de Gin tônica?
— Não soube, foi um chute pra lá de improvável.
— O senhor vem sempre aqui? Tô vendo que é um homem muito ocupado. – A menina disse olhando as maletas de Osborne.
— Eu passo por aqui sempre que dá, tô sempre com esse monte de papel nas mãos e cabeça vidrada em casos e mais casos.
— E viu uma menina sozinha, bebendo uma Heineken, doida por um Gin tônica e viu uma oportunidade para se distrair? – A menina deu uma risadinha e tomou um gole do seu drink.
O detetive sorriu, dando um gole em seu Whisky também, repousando as malas em suas pernas.
— E qual é.. – Ele foi interrompido com o seu celular vibrando e tocando um som de Nirvana.
Charles pegou o seu celular e atendeu sem nem olhar para o número que ligava.
— Chuck, eu...eu... tô pre-cisando de ajuda. – Do outro lado da linha, Amber gaguejava trêmula pelo timbre da sua voz.
— O que tá acontecendo? – Osborne perguntou aflito.
— Eu acho que estou sendo seguida.
— Aonde você está exatamente?
— Em um bar, perto do trabalho, tô dentro do carro no estacionamento, tem um hotel em frente. – Ela sussurrava.
O detetive desligou o celular e olhou pra mocinha que o acompanhava e sorriu, retirou um cartão do bolso do seu sobretudo e entregou a ela.
— Espero receber a sua ligação, me desculpe mas agora se eu não for em 2 minutos, posso perder uma pessoa importante.
— Tudo bem, boa sorte. – A menina fã de Guns, sorriu e terminou de beber o seu drink, se virou para o garçom e pediu mais um.
O detetive abaixou o seu chapéu como uma forma de despedida e levantou, após pagar a conta e inclusive o drink da moça ele então saiu do bar e foi direto pro estacionamento, notou o mesmo vazio e escuro, andou até próximo do hotel que tinha em frente e observou de longe, notando um carro piscar o farol a alguns metros de distância, o detetive se aproximou muito atento quanto aos sons e movimentos suspeitos, andou até o carro e viu Amber sentada com suas pernas em cima do volante e o banco tombado, com um cigarro entre os dedos e a janela aberta.
— Amber eu não acredito que você.. – Ela o interrompeu.
— Que eu te vi conversando com aquela menininha jovem e quase dando mole pra ela? Eu vi. – Ela disse tragando o cigarro e o observando.
— Você é maluca, sabia? Muito maluca! Eu fiquei preocupado contigo, você não pode fazer isso, Amber! Não assim. Você não pode me seguir, porra! – Charles arfou nervoso e indignado.
Amber soltou a fumaça pela sua boca e sorriu, tirou os pés do volante e jogou o cigarro que não estava nem na metade pra fora do vidro, se esticou e abriu a porta do passageiro pra Osborne entrar.
— Meu carro ainda está aqui, não vou embora com você, Amber. – Charles disse se virando para ir embora.
— E quem disse que vou te levar pra casa? Quem disse que vamos sair daqui?
Aquelas palavras com malícia vindo de Amber, deixava Charles ereto, a voz dela naquele momento fez com que ele repensasse a sua volta solitária para casa.
— E você quer fazer o que aqui no estacionamento? – Charles perguntou se aproximando da porta do passageiro.
— Eu quero você, aqui e agora.
Charles entrou no carro e balançou a cabeça de um lado para o outro, levou a mão no seu chapéu e retirou o mesmo da cabeça, jogou no painel e sorriu.
— Não sei porque eu me envolvo contigo ainda, olha as coisas que você faz. Sua maluca! – Após dizer isso Charles levou a mão no cabelo de Amber bem ali na nuca dela e segurou firme, fechando a sua mão aproximou o rosto dela do dele e encarou ela por alguns segundos, em seguida puxou a mesma para um beijo, era como se o corpo deles se conectassem e ligasse alguma espécie de energia externa, Charles se sentia louco por Amber, mas não louco ao ponto de sentir algo além de gostar e ser doido pelo sexo, na verdade ele gostava mais de quando eles estavam na cama, do ciúmes doentio de Amber, ele gostava de saber que tinha posse sobre a sua subchefe, ele sabia que no fundo estava fazendo algo errado, mas ele não se importava o suficiente para largar a sua chefe sexy e maluca. Enquanto os dois se beijavam, Charles ia acariciando a coxa de Amber conforme eles se beijavam, a mão firme no cabelo dela a fazia suspirar e a deixá-la com tesão, Amber percorria o corpo de Charles com a sua mão e Charles já estava beijando o pescoço de Amber, a policial se contorcia de tesão e foi quando ela se levantou e sentou sobre o colo de Charles, movimentando o seu quadril como se esfregavam-se um ao outro, Charles posicionou o seu quadril para tirar o seu membro para fora, Amber usava um vestido o que parecia ter planejado tudo para aquele momento, Charles colocou a mão no botão da sua calça e desabotoou, abriu o zíper da mesma e abaixou um pouco a sua cueca, revelando um mastro duro e grande. Amber olhou para o membro de Charles e mordeu o seu lábio inferior, subiu o quadril esperando pelo mastro de Charles. Então Charles levou a sua mão no seu membro e direcionou até a menina de Amber, colocando a sua calcinha pequena e apertada para o lado, encostou a cabeça do mastro na entrada da intimidade de Amber e levou a mão até a cintura dela uma de cada lado, empurrando a mesma para baixo, fazendo com que ela se sentar-se e empurrasse o membro de Charles todo pra dentro dela. — Aí Chuck! Foi a frase que Amber encontrou que expressava o seu tesão por ele, ela começou a rebolar e a descer e subir no mastro de Charles, ela adorava cada centímetro que saia e entrava de dentro dela, Amber era uma mulher muito majoritária, ela gostava de estar por cima, mas perto de Chuck, qualquer posição que ela estaria estava maravilhosa, porque ele sabia fazer como ninguém nunca fez.

Caso Numero 38Onde histórias criam vida. Descubra agora