Após conseguirem chegar até as câmeras de segurança, passando por vigilantes e seguranças do Ville of Hot, eles chegaram em frente a uma porta na cor preta, aonde outras eram vermelhas bem no local aonde Denise indicou na noite em que visitaram a "boate", Dickson retirou o cartão de acesso e passou sobre a porta até que a mesma se abriu e então eles entraram. Osborne se sentou em uma cadeira preta em frente os computadores enquanto Dickson travava a porta, Osborne conectou um chip no HD como de costume em todas as investigações um clone automático, que precisava apenas de 15 minutos para clonar todos os dados das câmeras.
Passos começaram a se aproximar após 5 minutos, Dickson ouvia vozes até reconhecer a de Lindsay que dizia não querer algo, enquanto a voz masculina a tentava convencer, até que ela se alterou e estava difícil de compreender a conversa até ouvir uma porta se fechando.
— Estamos com problemas. Lindsay está com problemas. Ela entrou em um quarto com alguém, ela estava negando e ele a forçou, não deu pra entender.
— Ela deve estar se divertindo, faltam mais 7 minutos, não posso tirar antes. Ela deve estar bebendo e arrumado alguém pra se divertir.
Até que eles ouviram gritos de Lindsay e Osborne se levantou de prontidão e pediu para que Dickson ficasse e resolvesse os 7 minutos restantes, ele então saiu da sala de segurança e procurava a porta no qual Lindsay estaria, então ouviu gritos vindo da última porta e então tentou abrir a porta do quarto, sem sucesso pegou o cartão de acesso e passou pela tranca e conseguiu fazer com que a porta se abrisse e então viu Lindsay de roupas íntimas enquanto um homem desconhecido tentava tirar o restante da roupa dela, Osborne se aproximou e deu um soco no supercílio do mesmo, aonde ele cambaleou e se afastou tendo visão de Charles Osborne, então tentava revidar quando Osborne segurou em seu punho e com a outra mão segurava uma algema prendendo na mão do mesmo e o empurrando contra a parede, fazendo com que ele ficasse de frente com a mão presa para trás, assim osborne segurou sobre a outra mão do agressor e a prendeu, enquanto o empurrava até que o agressor caia sobre o chão batendo o nariz e o rosto, entre respirações profundas, osborne tentava se conter até conseguir dizer algo.
— Você está preso em flagrante por estupro, seu único direito é permanecer calado, mas se você quiser falar, não vou me importar em quebrar as regras e continuar quebrando a sua cara, só tem nós três aqui e te garanto que ela não testemunharia ao seu favor.
Então Osborne o chutou pela lateral do corpo e se aproximou de Lindsay, enquanto o agressor gemia de dor.
— Você está bem? Ele te machucou? – Osborne perguntava.
Lindsay estava paralisada, olhando pro chão e olhando para Osborne, segurando em seus braços como se estivesse em estado de choque, ela não respondia, apenas descia algumas lágrimas em seu rosto, enquanto ela se acabava, pensando no que poderia ter acontecido se ele não tivesse chegado.
— Clarke? – Osborne tentava mais uma vez falar com Lindsay.
— Eee... Eu estou bem! – Ela gaguejava. — Preciso de água. – Ela tentava se recompor limpando as lágrimas e se tampando com o restante da sua roupa.
— Primeiro vamos ver se você se machucou, tenho parte de curso de corpo de delito, consigo olhar seus ferimentos se estão graves até chegarmos a unidade.
— Não, eu não quero ir pra unidade, vai te prejudicar eu não devia estar aqui, você me avisou.
— Eu quem não devia ter te deixado sozinha, Lindsay. A culpa é minha, você precisa ir pra unidade, eu vou levar ele algemado pela boate.
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Caso Numero 38
Misteri / Thriller* Não recomendado para menores de 18, contém cenas de sexo e gatilhos pesados de mortes, descrição de cenas de horror e violência. * Charles Osborne, um detetive. Sua profissão e o amor, Ryan Dickson sua amizade ou as pistas, mulheres ou uma paixão...