N/A: Ok, a leitura da cena de sexo aqui vai exigir um pouco de atenção. Será narrada em primeira pessoa, com alternância de narrador-personagem. Eu geralmente não gosto desse tipo de narrativa, prefiro que a fanfic toda seja escrita sob o ponto de vista de um só personagem quando ela é em primeira pessoa, só que essa cena praticamente implorou pra ser escrita assim hahaha. Vocês vão entender o por que disso quando chegarem na cena.
Tenham paciência comigo com o foco em primeira pessoa... Não é o meu estilo narrativo habitual e sinto muita dificuldade.
Para os curiosos, a música citada se chama "Love, Hate, Love" da banda "Alice in Chains". Até enjoei da música depois de tanto ouvir pra escrever essa cena hahaha!
Prestem atenção na explicação do Madara! Não vão se afobar por causa de lemon, porque se não vocês não vão compreender a vibe.
Leiam as notas finais depois ok? Espero que gostem!
Um beijoooo!!!
HAUNTED
Capítulo 27
Konan não estava dormindo direito há alguns dias. Revirar-se de um lado para o outro na cama já se tornou uma rotina e ela tentava desesperadamente entender porque seu organismo resolveu protestar daquela forma, em especial levando o seu estado emocional naqueles dias que se sucederam o espetáculo patrocinado por Madara. Aquele episódio mexeu profundamente com a sua visão de mundo e ela precisava ser sincera consigo mesmo para admitir que se sentia abalada por isso.
_ Konan, mas que saco! Para de se mexer! – Pain exclamou, também se virando na cama e puxando as cobertas para cima de si novamente. Konan se moveu tanto que arrastou as cobertas totalmente para o outro lado da cama. – Você sabe que nós somos treinados pra acordar a qualquer mínimo movimento, você não está me deixando dormir todos esses dias porque não para quieta!
_ Desculpe. – ela respondeu, aquietando-se no seu lugar e olhando para o teto escuro, fracamente iluminado pela chama da vela pequena na mesinha de cabeceira, deixando-se levar pelos seus pensamentos.
Desde que viu o que Madara fez com Itachi, ela estava refletindo muito sobre as questões da vida. Não tinha atingindo muitas certezas ainda, apenas uma: aquilo que ela presenciou destruiu todas as certezas que ela possuía.
Em virtude de seu treinamento, Konan pôde ver a ira de Madara escancarada em suas atitudes e pequenas variações de suas micro-expressões faciais. E, é claro, estava bem evidente os sentimentos que Itachi e o menino Sasuke sentiam, visto que estavam tão apavorados com a situação que sequer tentavam esconder suas emoções.
Aquele pequeno ensinamento que Madara proporcionou da câmara de treinamento foi muito interessante para avaliar suas habilidades e Konan não se arrependia de ter visto o que viu. Por que se arrependeria de receber conhecimento? Tolice.
Porém, ver que Itachi podia sentir sensações tão intensas quanto Sasuke lhe deixou impressionada. Konan sempre achou que aqueles criados dentro dos muros da Akatsuki não conseguiriam sentir esse tipo de sentimento destrutivo como a paixão ou amor, até porque não havia histórico algum que provasse a contrariedade de sua teoria, assim ela a tomou como uma verdade absoluta. E era algo reconfortante saber que jamais seria vítima de sentimentos tão... Complexos.
Na realidade, ela se sentia aliviada em pensar que jamais passaria por isso, pois se até Madara, que sentia mil sensações humanas por dia, muitas vezes tomava decisões erradas por causa desses sentimentos, imagina as demais pessoas do mundo? Imagina ela passando por isso? Seria o caos!
Konan não era boba de tomar Madara como o seu Deus, alguém que nunca erra, mas ela tinha uma experiência de vida considerável para saber que Madara tinha um grande conhecimento para tomar as melhores decisões da vida. Em suma, ela não o considerava perfeito, mas achava que ele errava menos que as outras pessoas; errando em virtude de seus sentimentos, não pela falta de genialidade.
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Haunted
FanfictionDois acontecimentos importantes e trágicos na vida de Sasuke foram o suficiente para bagunçar completamente sua rotina e estabilidade mental. Aos vinte e um anos de idade, ele possuía plena consciência de que já não passava mais de uma sombra do que...