Capítulo 35

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N/A: Olá gente.
Eu preciso fazer um pequeno esclarecimento pra entenderem um pouco a forma como vão lidar com todo o empasse na fanfic: quando Madara tem 18 anos e seus irmãos estão vivos, o período em que a história se passa é entre 1985/1986 aproximadamente. Eu cuidei com a timeline dos personagens, a diferença de idade e tudo mais porque eu queria que o Izuna e Madara tivessem seu romance na década de 80, por motivos históricos. Fará mais sentido ao lerem o capítulo. Ah, e pra quem nunca se perguntou... O presente de "Haunted" se passa em 2013! =D
Hun... que mais... Não tenham pressa pra ler o capítulo, está grande e com uma carga emocional pesada. Por favor, leiam o capítulo em casa, não na rua, ok??
Ah! E leiam as notas finais do capítulo, são grandes, mas necessárias.
Enfim, chega de lenga-lenga. Boa leitura!
Beijinhos!


HAUNTED

Capítulo 35


x-x-x

Did you ever wonder why the wind blows cold?

Did you ever realize your face is painted on my soul?

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Já se perguntou por que o vento sopra frio?

Já percebeu que seu rosto está pintado na minha alma?

x-x-x


— ISSO É TUDO SUA CULPA!

— MINHA CULPA?! MINHA CULPA!? VOCÊ SABIA QUE ELES PODIAM FICAR DOENTES E NUNCA OS LEVOU AO MÉDICO!

— SUA CULPA SIM! VOCÊ NÃO QUIS FAZER MEDICINA! POR CAUSA DA SUA FALTA DE ESFORÇO ESTAMOS PASSANDO POR PROBLEMAS QUE NÃO PRECISARIAMOS PASSAR!

— VOCÊ É LOUCO TAJIMA!

A discussão entre Madara e Tajima continuava em plenos pulmões no primeiro andar, mas os quatro Uchihas mais novos não estavam dispostos a descer para separar o irmão mais velho e o pai; pelo menos não enquanto não chegassem a brigar fisicamente.

Izuna, confuso e preocupado, encarava os irmãos com cara de enterro. Yoshiro, Hideki e Naoki tentavam bravamente segurar o choro durante algum tempo, mas quando Yoshiro deixou escorrer a primeira lágrima, os outros dois desistiram de lutar contra o desespero. Izuna assistiu o momento de descontrole sem saber o que fazer, como proceder ao ver seus três irmãos mais velhos chorarem como bebês na sua frente?

Mas agora eles pararam de chorar e pareciam atingir o mesmo estado de confusão que Izuna. Estavam todos perdidos diante do motivo da briga, e de certa forma os trigêmeos se sentiam culpados por ela, apesar de não entenderem sobre o que se tratava. Izuna, de todo modo, não acreditava que alguém fosse o culpado de uma fatalidade como aquela.

— VOCE É O GÊNIO! — Tajima bradava com convicção, seus passos pesados ecoando pela casa toda — O GÊNIO DA FAMÍLIA! VOCÊ TINHA QUE DESCOBRIR COMO RESOLVER ISSO, MADARA!

— COMO QUE EU IA ADIVINHAR PORRA!?

Papai não pode estar falando sério — Izuna pensou, levando as mãos ao rosto e tentando se acalmar. Sim, Izuna estava arrasado, melancólico, depressivo (e, por Deus do céu, nem sabia porquê!), mas ainda sim tinha a racionalidade necessária para perceber que em uma situação como aquela não havia culpados. Se Yoshiro estava doente, era uma fatalidade! Madara não era culpado por isso, oras!

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