CAPITULO 8

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    Já fazia três horas que havia saído da casa de seus pais e seguido viagem e Penélope já sentirá a falta de sua família.  A irmã lhe incomodado, sua mãe que sempre a aconselhava e de seu pai com seu jeito super protetor.

- Vai passar na lanchonete amanhã? – Perguntou quando Sebastian colocou sua mala perto do sofá, no apartamento em que a morena morava.

- Não sei, acho que sim. – Disse ele colocando as mãos na cintura da moça e sorrindo de forma presunçosa. – Você quer que eu vá? 

- Ninguém sabe animar minhas manhãs como você, senhor Brandon. – Ela sorriu.

- Isso significa que você gosta da minha presença? – Perguntou ele, aproximando seu rosto do dela.

- Você sabe que sim. – Ela sorriu e falou: - Eu gosto de você.

Sebastian a olhou encantado com seu sorriso.

- Você é linda, sabia? – Disse ele. - A mais bonita de todas as mulheres.

- Mentiroso. – Ela o olhou com graça e inocência. – Posso te pedir uma coisa antes de ir embora?  - Perguntou.

- Todos os pedidos do mundo. – Sua voz soava calma e doce. Era como uma musica tocada por anjos ao ouvido da garota.

- Posso te beijar? – Perguntou sem jeito.

Sebastian não a respondeu e apenas a olhou, admirando sua inocência. Penélope, acreditando ter sido rejeita, abaixou a cabeça envergonhada. O rapaz segurou seu queixo e o levantou. Ele tocou o canto da boca da morena com seu lábio e depois a beijou carinhosamente e ela retribuiu o beijo desejado. Era um beijo calmo, lento e cheio de ternura. As mãos da garota subiram para seu cabelo, puxando-o de forma carinhosa. Sebastian lhe mordia o lábio, aumentando o fogo que consumia o corpo da morena. Ele parou de beijá-la e a ajudou a tirar o vestido, deixando-a apenas com uma calcinha e sutiã de renda rosa claro. E então voltaram a se beijar. Suas mãos tocaram o corpo inteiro da garota, querendo sentir cada centímetro de sua pele. Ele prendeu as pernas dela em sua cintura e a levou para o quarto. Ao entrarem no mesmo, Sebastian deitou-a na cama onde fizeram amor por toda a noite.

O despertador tocou às seis horas da manhã, despertando a morena que ainda dormia. Ela sorriu, não acreditava na noite que havia tido ao lado de Sebastian. Ao se virar, notou que o rapaz já não se encontrava ao seu lado, preocupada, levantou e caminhou pelo apartamento a sua procura. Mas logo encontrou apenas um bilhete em cima da mesa. Pegou o mesmo e leu.

“Desculpe ter saído às pressas, precisei tratar de um assunto importante, tenha um bom dia, princesa.” – Ass: Sebastian.

A morena suspirou chateada.

O que era tão importante que ele nem ao menos podia se despedir direito dela?

Depois de tomar banho e vestir-se, Penélope foi caminhando para o trabalho. Chegaria atrasada, mas usaria o tempo a mais andando para pensar. Não se conformava com o fato de que depois de uma noite, Sebastian se despediu dela por uma carta. Sentia-se usada.

E naquele dia, o rapaz não apareceu na lanchonete, fazendo com que a morena ficasse cada vez mais chateada. Serena, ao notar a amiga pra baixo, quis saber o que acontecia e Penélope se abriu. Contou tudo, sobre Florência, Hector, Marcela e principalmente sobre a sua noite com Sebastian. Falou também sobre seus sentimentos e que voltará a sentir-se confusa. Ela sabia que gostava do rapaz, tinha certeza sobre isso, mas se ele não a ligasse em três dias, concluiria que ele apenas a usou e que deveria prosseguir com sua vida.

- Ele vai te ligar. – Disse Serena. – Ele parece ser legal e não te usaria de forma tão cretina.

As meninas haviam acabado de sair da lanchonete e caminhavam em direção ao terminal de ônibus.

-Espero. – Penélope suspirou esperançosa.

- Você vai ver, a noite ele vai aparecer no seu apartamento com um buque de rosas e te dando um beijo de tirar o fôlego. – A morena riu da maneira como Serena falava. As duas continuaram a andar. – E eu acho que se ele não te ligar, você deveria ligar pra ele. – Tagarelou.

- Eu não tenho o número do telefone dele. – Disse a morena sem graça.

- Como assim? – Perguntou a ruiva confusa. – Como vocês faziam pra se falar?

- Ele que me ligava ou nos falávamos na lanchonete. – Confessou.

- Isso está confuso. – A ruiva tinha uma expressão seria. – Você deveria tentar falar com ele de qualquer jeito.

- Não sei como.

- Mas eu sei. – Penélope a olhou. – Ele está bem ali. – Serena apontou para uma loja pequena, com janela e porta de vidro. Havia um rapaz lá dentro, que falava alguma coisa. Usava paletó cinza e gravata vermelha. Seu cabelo estava bagunçado e ele falava alguma coisa. Penélope leu o nome da loja e notou que era uma joalheria.

- O que ele está fazendo ali? – Perguntou ela para a amiga.

- Não sei, descubra. Vai lá e tire tudo a limpo. – Falava decidida.

- Não sei se deveria.

- Vai logo Penélope, você não vai deixar que ele transe com você e suma na manhã seguinte. Você merece explicações!

- Você está certa. – Concordou.

- Eu te espero aqui. – Falou a ruiva e a morena se afastou, atravessando a rua.

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