crescemos suprindo expectativas sonhos e desejos dos outros perante o que nos tornamos no meio de um turbilhão de formas e conteúdos.
crescemos ouvindo sobre como devemos ser, sobre como devemos nos amar e como devemos nos portar em face de outras pessoas com mais um peso de expectativas sobre nós. o que não nos contam sobre isso (ou não fazem questão de ensinar) é como agir de forma honesta com nós mesmos diante daquilo que o mundo nos encaminha.e minha aposta é que quase sempre é em direção contrária aos nossos princípios.
e aí é onde a explosão rompe: somos pessoas formadas por projeções externas formando pessoas da mesma maneira com que fomos formados. é um ciclo vicioso de abuso sobre a autenticidade do outro. é um ciclo vicioso de “você deve” e não de “você é livre”. é um ciclo onde todo mundo sai perdendo porque não tem como haver ganho em cima do roubo da vida própria do outro. não tem como. nem nunca terá.
e é justamente esse o meu lamento: eu me perdi de mim tentando me encaixar em conteúdos que não foram feitos ao meu tamanho. e talvez hoje, rumo à vida adulta, eu não saiba quem eu sou. e essa é a maior violência que uma pessoa pode permitir, mesmo que inconsciente, que façam com ela: roubar e mutilar seu inteiro para fazer com que se encaixe em pedaços espalhados por aí.
por favor, esse é um apelo: seja você. inteiro, livre e próprio. seja você. o mundo precisa disso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
confissões
Şiiraqui conterá alguns textos meus, para quando eu não estiver mais aqui ou só para desabafar um pouco. aprιveιтe e pegυe υм caғé, não é ғácιl ler ѕoвre aѕ peѕѕoaѕ aѕ vezeѕ.