The sun is out

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Estou exausta quando chego em casa, graças a educação física. Subo direto para o meu quarto, notando que não tem ninguém em casa, o que é estranho. Deixo a mochila no chão e meu corpo cai pesadamente na cama. Acho que cochilo um pouco, por que quando abro os olhos, meu quarto está escuro e ouço a voz do meu irmão e minha mãe.

Me levanto da cama e vou direto para o banheiro, tirando a roupa que estava usando desde a escola, tomo um banho rápido, me lembrando de que tenho lições da escola para terminar. Os professores estavam pegando esse ano, tudo porque vamos nos formar em breve. Eu não estava preocupada, mas quero me formar com ótimas notas.

Desço para ajudar minha mãe no jantar, mas já está quase pronto, sento na mesa e fico esperando, enquanto meu irmão assiste desenho e joga video game ao mesmo tempo.

-Ah, Rosé quer que eu almoce com os pais dela domingo. E ela disse que pode jantar aqui, se quiser.

-Hm, então finalmente vou conhecê-la. -minha mãe se anima.

-Sim. -sinto minhas bochechas queimarem. Caramba, isso pode ser constrangedor.

-Hm, então acho que vou fazer minha famosa torta de frango. Acha que ela vai gostar? -minha mãe pergunta, parecendo realmente preocupada.

-Você nunca foi tão atenciosa nem com sua filhas. -olho-a de lado e finjo mágoa.

-É que é a primeira namorada que você me apresenta. -me levanto, já antecipando minha fuga. -Eu sei que você não quer falar sobre isso, eu não falava com meus pais sobre meus relacionamentos também e isso não é bom. Senta aí. -ela ordena seria e obedeço, depois seu rosto suaviza de novo. -Você ficou tão distante desde a morte do seu pai. -ela respira fundo ao mencionar meu pai, apesar dos anos, ainda era um tema delicado pra ela. Laura se senta na cadeira ao meu lado, de frente pra mim. -Eu não quero mais ficar distante de você, ainda mais agora, com Cléo se casando e você conhecendo alguém especial... Não me afaste, tudo bem?

-Me desculpe mãe. -digo, considerando todos os anos depois da morte do meu pai em que eu dificilmente a incluía em minha vida.

-Você é uma filha maravilhosa, sabe disso. E eu vou te apoiar e te amar apesar de qualquer coisa, então, sempre que precisar conversar com uma amiga de verdade... -ela toca meu rosto, se inclina e beija minha testa.

-Eu também te amo mãe. -acaricio seu braço e me levanto, finalmente a janta está pronta, estou com fome.

Bem, é bom saber que minha mãe vai sempre me apoiar. Talvez eu devesse incluí-la mais em minha vida, ou simplesmente dizer como foi o meu dia. Sei que ela vai gostar de saber de qualquer detalhe.

[...]

Acordo com um susto, pois alguma foca gorda está pulando em minha cama de casal com molas. Que diabos...

Abro os olhos para ver uma Jennie animada e sorrindo enquanto pula em cima de mim, um pé em cada lado da minha cintura.

-Que diabos pensa que está fazendo? -reclamo, empurro suas pernas a fazendo cair para trás. Ainda bem que a cama é grande o suficiente para ela não rolar até o chão. Apesar de querer matá-la agora.

-Vamos nadar. -ela grita e levanta os braços e cantarola.

Ultimamente Jennie tem agido mais como eu. Louca e animada demais. Exceto pelas recaídas, quando tem raiva por estar na escola.

-Nadar? Quantas horas são? -coloco meu peso nos cotovelos e olho em volta desorientada.

-São exatamente 10 horas minha querida. Estou entediada e com vontade de nadar.

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