Pictures of you

Jennie Unnie

Rosé deixou Jennie na casa dela primeiro, depois levou Noah e eu para casa. Eu estava exausta e minhas bochechas estavam queimando, graças ao sol. Bem, não vou precisar de blush por alguns dias. Noah está quase dormindo no banco de trás quando chegamos, ele se levanta sonolento, se despede de Rosé e sai do carro.

-Cansada? -Rosé acaricia meu cabelo atrás da orelha, e tanto o cansaço quanto o carinho me faz responder com apenas um murmúrio em concordância. -Cansada demais pra sair hoje a noite?

-Jennie vai falar pela eternidade se não formos. -dou de ombros.

-Ainda está cedo, tira um cochilo que eu venho te pegar as oito.

-Você também. -eu deixo meu cansaço de lado e me sento de lado para ficar de frente pra ela. -Acho que Noah gostou de você, principalmente por que deu dinheiro a ele para os jogos.

-Que bom, estou conquistando toda a família.

-Ah, com toda certeza. -seguro sua mão e de repente me lembro do meu pai. Me sorriso some, olho pra Rosé e acaricio seu rosto. -Meu pai teria se apaixonado por você também.

Ela sorri e cora. Falar sobre o meu pai não era exatamente ruim e nem me deixava com um humor ruim. Mas não queria deixar o clima desse jeito. Me inclino e beijo-a castamente.

-Acho que sua mãe está na porta. -ela sussurra.

Me afasto e reviro os olhos.

-Ela está subindo nas paredes, louca pra te conhecer.

-Por que não agora? -ela pergunta, tirando o cinto de segurança.

-Não, ela está preparando um jantar especial. -eu queria que minha mãe a conhecesse, o quanto antes, assim poderia convidá-la pra entrar sem problemas, mas acho que minha mãe quer fazer isso direito.

-Ela não vai pensar mal de mim se eu simplesmente ir embora?

-Claro que não. -olho para trás e aparentemente minha mãe percebe que eu a vi e entra pra casa, fechando a porta. O ato me faz rir. -Viu? Ela já foi.

Ela suspira e vejo que está aliviada. Isso me faz rir. Rosé coloca a mão a baixo do meu queixo, seus dedos em ambas as minhas bochechas. Ela me puxa em sua direção e me beija. Tão intensamente que perco o fio do pensamento. Fico sem fôlego e desejando mais, mais contato, mais tempo, mais espaço... Eu a quero muito e mal posso esperar.

[...]

Mais tarde, minha mãe está dizendo que precisamos tomar cuidado, para não beber e dizendo e que posso voltar a hora que quiser. É difícil acompanhá-la. Uma hora ela parece irritada e zanga, outra está alegre que vou sair com minha namorada e me libera até a a hora que eu quero, mas me mantenho em silêncio, apenas concordando com tudo.

Quando Rosé buzina na frente de casa, corro para fora, me despedindo rapidamente de Laura, que não tem nem a chance de dizer algo mais. Talvez ela me desse algum dinheiro, ou mudasse de ideia sobre o horário, não iria correr o risco.

Rosé está do lado de fora, no celular, está usando uma calça preta folgada, pendendo do quadril, uma blusa curta preta sem manga e simples e uma transparente por cima, dando charme e um colar com algo brilhante entre os seios e tênis branco.Ela fez duas tranças boxe perfeitas. Quando levanta a cabeça e me vê, sorri largamente. Céus, ela é tão bonita, quero me jogar em seus braços e beijá-la pela eternidade.

-Você está linda, como sempre. -digo.

Ela guarda o celular no boldo da calça, tão escura que nem percebi que tinha bolsos na frente. Ela abraça minha cintura e beija minha bochecha carinhosamente.